Enfim, futebol
Eu sei, “era o Bangu”. Mas sei também que, contra cones, o Getafe ou o Málaga, há futebol e resultado para avaliar.
2×1 contra o Bangu é normal. O segundo tempo “pegando leve” é normal. O primeiro tempo, contra o Bangu ou não, não foi normal.
Pela primeira vez no ano o Flamengo entrou em campo com um 442 normal, sem muita invenção. Numa alternativa interessante com Deivid mais recuado e Ronaldinho mais na frente, Joel conseguiu fazer o óbvio mas com um dedo do treinador.
Simples, sem firula, com o Ronaldinho obrigado a estar mais no meio e portanto participando do jogo mesmo que não queira. Com Love e toda sua velocidade na frente e o Deivid fazendo o apoio e se mostrando, também, um ótimo articulador de ataques.
O sacrificado foi o Botinelli, longe da área, quase com a exclusiva função de dar o primeiro passe após a retomada de bola. Mas funcionou, e é o que importa.
Talvez pela fragilidade do Bangu, talvez não. Pelo meio termo razoável entre adversário e o que foi produzido pelo Flamengo, houve clara evolução.
Este é o time mais consistente que o Flamengo colocou pra jogar até aqui. E não, não me incomoda o segundo tempo pois como disse no twitter antes de começar, eu sabia que o time ia “tirar o pé”.
A maioria teria poupado, mas Joel foi bem e meteu os caras pra jogar. “Ah mas se machuca…”, coisa nenhuma! Time que joga mal tem que treinar até se encontrar. E se por um acaso o jogo de hoje for determinante na escalação na Libertadores e, quem sabe, na classificação, é interessante lembrar do quanto tera sido importante o tal do Fla x Bangu.
Todo jogo pode ser importante, desde que você faça bom uso dele. Era dia do Flamengo testar uma formação e jogar de forma convincente.
E fez.
Um jogo qualquer, um placar comum e uma grande atuação no primeiro tempo.
Algo que me anima mais do que os grandes placares de atuações comuns.
abs,
RicaPerrone