Esse Flamengo “alemão”, sei não!
Por mais que o Flamengo procure, esse time não tem “o cara”. Os reforços pra 2015 são muito mais do departamento médico do que de outros clubes até aqui, mas ainda assim, animador.
Ninguém está fazendo alarde com esse time, colocando na lista dos favoritos na temporada exatamente pela falta de estrelas. Mas o Flamengo que terminou 2014, com Paulinho de volta, uma pré temporada, Luxemburgo no comando do planejamento e a chegada de um ou dois jogadores titulares pode torna-lo protagonista.
De quem lutava pra não cair a protagonista sem grandes mudanças? Sim. Só com ajustes pontuais, dando continuidade ao que deu certo e trocando o que não funcionou.
Assim deveria ser todo ano em todos os clubes. Mas o fracasso numa temporada determina quase sempre uma mudança radical em tudo. E então, ao recomeçar do zero, se mantém distantes do topo sempre.
O time da Alemanha na Copa não tinha “o cara”, e me arrisco a dizer que nenhum dos 11 titulares era “craque”. E quando digo “craque” to falando em jogador tecnicamente incrível, não em bons passadores e jogadores de altíssima qualidade nos recursos básicos do futebol.
Mas há equilibrio, conjunto. Há duas formas de vencer nesse jogo: Ou você arma um time pra alguém desequilibrar, ou um time muito equilibrado.
Contrariando a história do Flamengo, especialmente a recente, este time busca equilíbrio e não um “novo Zico”.
Como o “novo Zico” nunca acontecerá, me arrisco dizer que vejo o Flamengo pela primeira vez começando o ano sem ter que dizer que “Aqui é Flamengo, porra!” pra justificar resultados.
Apesar de saber que, ainda que organizado e equilibrado, sempre terá o tempero de ser Flamengo…. porra!
abs,
RicaPerrone