Vasco

Eurico da galera

Eurico assumiu o Vasco. Antes de qualquer coisa já foi pedir ao prefeito para vetar a Arena do Flamengo, já foi à FERJ pedir pra mudar de lado com o Fluminense no Maracanã.

Sem entrar no mérito de quem tem razão, de que lado deve ficar cada torcida e do quanto isso importa ou não, é muito fácil notar que o conceito de administração não mudou.

O Eurico de 1990 é o mesmo cara de 2014, que pra fazer o torcedor orgulhoso de seu time não necessariamente quer plantar sementes para um amanhã melhor e mais seguro. Mas de imediato, “vencer” os clássicos fora de campo.

O vascaíno vai cair feito um patinho se o Eurico ganhar o lado do Maracanã. Pra eles, ganharam um Fluminense x Vasco. Mas na real, em campo, daqui 2 meses, o jogo é outro e pouco importa o lado.

Haverá provocação, o que gosto e aprovo, diga-se. Mas não necessariamente um projeto apresentado para um novo Vasco. O que vejo desde o dia da sua candidatura é um convite a voltar a ser o Vasco que se tornou esse atual. Não há nada de novo, pelo contrário, é uma simples forma de manipular o sentimento do torcedor com vitórias de bastidores toscas e que geram um orgulho mentiroso de 15 minutos.

Se eu fosse o Fluminense daria o lado pro Vasco na base do “ok, ok… Senta lá”. Não porque o Vasco ache relevante aquele lugar, mas porque um dirigente quer fazer uso da única arma que tem, o bastidor, pra dizer pra torcida que “agora somos respeitados de novo”.

Ora, vascaino. Eu não vou te respeitar menos ou mais pelo que acontece na “calada da noite” como diz o próprio Eurico em documentário sobre a Copa União. Quero te ver grande, com salário em dia, um time forte, uma estrutura e crescendo de fato.

O lado do campo, o bastidor pra prejudicar o rival, a mania de brigar pela maior fatia de um bolo pequeno ao invés de aumentar o bolo… É só o mesmo Vasco que originou essa crise.

Não há novidade. O Vasco tentou andar pra frente, tropeçou, e ao invés de levantar e seguir voltou pra largada.

abs,
RicaPerrone

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