Feliz ano velho
O Fluminense pega a bola tende a chegar no gol rapidamente. Normalmente, chega. Quase sempre finaliza.
O Botafogo arma seus ataques com muito cuidado, de pé em pé, rodando o campo todo se necessário. Mas se ela não passar pelos pés do Seedorf no último passe, não há finalização.
E assim o Fluminense fez 1×0, quando quis jogar e fez uso de todo seu poder ofensivo. Em seguida, como no Brasileirão de 2012, recuou.
Ninguém me convence que recuar seja uma boa arma pra quem tem o time que o Flu tem. Mas também não vou convencer ninguém de que contra-atacar tendo Nem e Thiago Neves seja um mau negócio.
Mau negócio é tentar parar Seedorf.
Era natural que o Botafogo fosse pra cima. Os gols que o Flu perdeu não eram. Mas entre o pênalti não marcado, o impedimento que não existiu, o Fogão já merecia o empate desde o primeiro tempo.
E chegou, dos pés de quem rege orquestra no meio do Olodum.
E então, o Fluminense lembrou que podia atacar. Não deu tempo, e nem era justo que desse.
É mais time, indiscutível que sim. Mas se postou para jogar como se fosse inferior.
E foi.
Se alguém pode achar que o resultado “não foi tão bom” pelo que apresentou é o Botafogo. Pelas chances que teve de sair com um 3×0 e cheio de moral do clássico, o Flu.
Flu que não tem a bola, mas resolve. E o Botafogo que tem, quase sempre, e não consegue concluir.
Ano novo, velhos problemas e soluções.
abs,
RicaPerrone