Hoje não, hoje sim….
Tudo pra ser uma noite das mais felizes. O Coxa que não vem bem, o Vasco em casa, buscando a vice liderança, roteiro perfeito. O Coxa faz 1×0, cria diversas situações claras de gol e o que era um jogo para confirmar 3 pontos vira uma guerra para buscá-los.
Aluno pouco aplicado, o Coxa não entendeu contra o Palmeiras na final da Copa do Brasil que quando se joga com um time grande é preciso matar o jogo na menor oportunidade que tiver. Não fez e, de novo, custou caro.
As 22h, enfim, o Vasco entra em campo. Aquilo no primeiro tempo era um rascunho, cover, alguma coisa parecida com o Vasco, não exatamente ele.
Cheio de vontade, com Carlos Alberto na vaga do Éder Luiz de cabelo ruim, 1×1 logo de cara. E aí aquele festival…
Bola na área, pressão, desespero, chutão e o Coxa, morrendo de medo de perder o que estava ganho, assiste até, de fato, estar perdendo.
Ao 40, gol de abafa. Gol de sufuco, de “deus-nos-acuda”. E acudiu.
2×1, e “o time da virada” era ovacionado pela sua torcida.
O Coxa, aquele que teve nas mãos a chance de sair com 3×0 no primeiro tempo, tinha o que teve o segundo tempo inteiro: uma bola.
E com ela, um golaço.
Justo? Não sei, e nem importa.
O que era um jogo simples virou um drama, o drama virou uma grande virada e acabou ofuscado por um gol que veio 40 minutos depois do que quando era provável e merecido.
Dedé e Tenório, que só tem 2 ou 3 jogos, são fundamentais. Um pra não matar torcedor do coração a cada contra-ataque, o outro… também.
abs,
RicaPerrone