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Jesus, juiz e juízo

Jesus corrigiu com inteligência o problema ofensivo que o Flamengo tem hoje com a perda de 4 jogadores de frente de alto nível. Voltou Gerson pra onde ele não deveria ter saído, colocou Cuellar e deu liberdade pros laterais.

O Botafogo tem uma proposta muito consciente do que pode fazer com esse time. Toca, prende a bola e não vai pro risco. Mas a diferença dos dois times é muito grande, e quando isso acontece ou o rival é tão conservador quanto (Cruzeiro) ou a pressão vai existir, tal qual os espaços.

O Botafogo jogou bem. Tentou usar os espaços dados, fez 2, mas, aceitemos, o time do Flamengo é bastante melhor.

Ao ponto: arbitragem.

Erros decisivos. Rafinha e Cuellar mereciam o vermelho e dificilmente o resultado seria o mesmo com 9 x 11. Portanto houve grande interferência no resultado.

O que não muda o bom jogo do Botafogo, nem a boa virada do Flamengo que o empurra pros braços do torcedor pra quarta-feira.

Ambos tem que virar algo no mata-mata. A vida do Flamengo ficou mais promissora. Pudera. Um está  atrás de sobreviver e o outro ostentando. O fato do jogo ter sido equilibrado e ter tido erros de arbitragem refletindo no resultado é um elogio ao Fogão, não muito pro Mengão.

Seguimos. Porque é a quarta 21h30 que ambos saberão se vivem um crise ou uma lua de mel com seu torcedor.

RicaPerrone

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