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Futebol

Jogar bem, mal, bonito ou feio?

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Eu sou um dos chatos que bato na tecla que futebol não é apenas um jogo onde o resultado é o que importa. Sei que hoje em dia muitos discordam disso, mas o nível do futebol me dá alguma razão. Só que em meio a essa discussão sempre tem um que não consegue entender a diferença entre jogar bem e jogar bonito.

Assim como diferenciar jogar mal de jogar feio. Então, vamos esclarecer o que penso sobre o assunto.

Um time de futebol, seja ele qual for, na condição que estiver e contra quem for, quer algumas coisas básicas:

1- Posse de bola
2- Não ser pressionado
3- Acertar passes

Com estes 3 principios básicos você tem 80% de chances de ganhar o jogo. Se você erra poucos passes, chega na cara do gol pra concluir. Se não é pressionado, sua chance de levar gols diminui, e se tem a bola, quem agride é você.

Se vai sair o gol, se vai levar um gol espírita, são outros 500. O futebol é imponderável, logo, sua graça é exatamente não ter receita. Dentro do que se pode cobrar de um técnico e de um time, as 3 regrinhas acima são básicas.

E pra mim, quando elas são cumpridas, o time jogou bem. Ou seja, você teve a bola, não foi pressionado e não errou passes idiotas, o que automaticamente te coloca na situação de ter criado, ter concluido a gol e ter controlado o jogo.

Se além disso você puder fazer algo brilhante, como driblar, tocar rápido, fazer jogadas de efeito, o uso da técnica sobre a força, você terá jogado bonito. O que não quer dizer que você foi melhor do que se tivesse jogado “bem”.

Vamos a exemplos práticos:

O SPFC 2005 não jogava bonito, mas jogava muito bem.

O Cruzeiro 2003 jogava bem e bonito.

O Botafogo 2010 joga bem.

O Flamengo 2009 jogava bem.

O Palmeiras 96 jogava bem e bonito.

É impossível jogar bonito sem jogar bem. O contrário é não só possível como comum.

Aí alguém vai me perguntar: “Então você acha que o SP jogou mal a final do mundial?”.

Não, eu não acho. Eu tenho certeza. Só não perdeu porque o Rogério estava num dia incomum, os bandeiras com visão de raio X e porque deu uma dose de sorte. Não há como “jogar bem” sendo pressionado por 90 minutos e mal chutando no gol. O risco de perder é enorme, mas…. futebol é futebol.

Agora, “pode jogar daquele jeito”? Claro! Você vai pegar um time melhor que o seu, é absolutamente aceitável que se jogue feio, na retranca, que se defenda. Sem problemas. Mas isso tem que ser o “acaso”, não o comum.

Seu time faz 70 jogos por ano? Tudo bem, ele vai se fechar e jogar pelo resultado em 15 deles. Mas ele vai fazer 40 jogos contra pequenos. E aí, tem que jogar bola.

O que eu não aceito é a FILOSOFIA do jogo mediocre, não o “acaso” do jogo covarde.

O Tricolor, campeão 2008, jogou 90% de suas partidas mal. Feio eu diria que 99%, mas venceu.

E venceu porque tinha uma zaga que não tomava gols, assim, tendo elenco e time forte, você acha o seu e segura. Isso é aceitável nos decisivos, mas é aceitável o ano todo?

Dá pra ser campeão sem jogar bola, é só olhar por ai que temos exemplos e mais exemplos recentes. O que não dá é pra aplaudir isso e depois vir reclamar que “o futebol anda feio demais”.

Vamos ao exemplo do Flu, atual líder. Nos últimos jogos ele tem se portado da seguinte forma:

Tem a bola? Tem.

Acerta passes? Não como deveria.

Toma pressão?  Não muito.

Joga bem? Joga…

Joga bonito? Não, quase nada.

Porque? Porque é um time postado atrás, onde todos eles tem funções de marcação e quando a bola está nos pés ou sai um contra-ataque rápido ou ela fica girando dando tempo da zaga adversária se recompor. Não há um meio-termo.

O Botafogo, que tem menos time que o Flu, joga um futebol mais agradável de se ver.

E alguém dirá: “Foda-se, eu quero é ganhar”. E eu entendo, mas não discuto isso aqui neste post.

Um time pequeno tem todo direito de ir a campo pra não perder. Um dos 12 grandes não tem, tirando aqueles jogos desfalcados, onde 1×0 é tudo na vida do clube e não tem jeito. Mas como “filosofia” de jogo, não dá pra aceitar um time grande jogando no contra-ataque contra o Prudente, o Goiás, o Avaí, entre outros.

Então, meus senhores, quando me refiro a “jogar bem”, me refiro a isso.

Quando o SPFC fez 2×0 em Minas contra o Cruzeiro muita gente disse que fez uma “grande partida”. Me desculpa, não fez. O Cruzeiro chutou 22 bolas no gol, teve a bola o tempo todo, criou, teve gol anulado. O SPFC foi ao ataque 2 vezes e fez 2 gols. Isso é competência, praticidade, mas jogar bem, não.

Se você imaginar que seu time entrou em campo pensando em tomar sufoco e achar um gol, mude de time. Ele entra pra fazer as 3 coisas que citei no começo, e quando elas não acontecem e o resultado vem, é competência, sorte, incompetencia alheia, mas não “jogou bem”.

Ninguém joga bem sem a bola. Você “evita o jogo rival” sem a bola, mas não tem como “jogar” sem ela.

Se o adversário passar o tempo todo perto do seu gol, você pode até ganhar, mas não fez o que estava previsto fazer.

E se ele tem a bola, você não está acertando passes.

As 3 regrinhas se encaixam, uma depende da outra.

E não confundam as coisas. Eu não sou chato com o jogo “feio” apenas. Eu sinto saudades do jogo bonito, mas não condeno quem não faz neste futebol “Richarlyson” que praticamos hoje. O que me irrita e eu não aceito é “jogar mal” por filosofia, buscando um gol achado e os 3 pontos na base do “time pequeno”.

E é óbvio: Se um pequeno as vezes belisca pontos jogando dessa forma, imagine se um grande se portar como pequeno? Ganhará a maioria.

Mas daí a aplaudir isso….

abs,
RicaPerrone

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Futebol

O Brasil é um hospício

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Deve ter se passado uns 30 anos desde que o Brasil entendeu que violência no futebol é responsabilidade coletiva. Desde então os casos continuaram e nada mudou. Porque será?

Será que mesmo vendo a campanha na tv “somos todos torcedores” os marginais não pararam de brigar? Ora, que surpresa!

A distância que ha entre imprensa, justiça, opinião popular e o crime é tão surreal que em 2 dias de arquibancada qualquer idiota percebe.

Discute-se a violência no futebol. Não há violencia no futebol.

A violência é nacional, social, 24/7. Vai acontecer no estádio do mesmo jeito que no bar, no shopping, em qualquer aglomeração onde marginais se misturem a uma massa.

O marginal é frouxo. Ele nunca faz sozinho com a cara limpa. Sempre em bando pra que punam o bando, nunca ele. E então, encoberto por otários que topam pagar a conta dele, ele repete. Repete. Repete. Repete. E quando morre um, foi “a violencia no futebol”.

Não fode. Foi a justiça brasileira e a burrice coletiva midiática que não consegue enxergar haver nisso uma dose de crime organizado com outra de verdadeiros bandidos que isoladamente não fariam se existisse um cpf em questão.

Mas não há. Querem punir alguém, não importa quem. É mais fácil e impactante acreditar que tirando do ˜torcedor” a entrada no estádio você o puniu. Burrice. Ele não está nem ai.

Será tão dificil notar que repetir a ação por 30 anos e não ver resultados indica uma ação errada?

Que diabos tem o Sport e seus 99,9% de torcedores de bem com isso?

Segue o circo. Os palhaços não tem mais esperança. Quem sabe amanhã numa campanha de tv conscientizando quem não precisa o bandido veja e pense “poxa nao vou mais brigar então”. E então, a paz reinará. Mas só no estádio. Na vida, seguimos convivendo com crime. Mas no estádio a gente vai impedir com uma campanha ou uma punição em massa atingindo 99,9% de inocentes pra buscar 0,01% de culpados,.

Rica Perrone

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Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Futebol

4 passos para começar a apostar em futebol

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De forma simples, 4 passos pra você entender como funcionam as apostas esportivas.

1- Como funciona?

Você vai encontrar nas casas de apostas um número em cada opção que chamamos de “odd”. Aquele é o valor que sua aposta vai te pagar caso você acerte. Ou seja.

Corinthians 2.1 – Empate 3.0 – Palmeiras 2.4

Você aposta 100 reais que o Corinthians vence o jogo. Se você acertar, você recebe 210 de retorno. Tirando seus 100, 110 de lucro. E obviamente isso elevado a mil reais renderia 1200 e assim por diante.

Se você errar, perde tudo.

2- Só pode apostar no vencedor?

Não. As casas de apostas te oferecem centenas de apostas por jogo. Quantos escanteios, gols, placar exato, quem marca, quanto acaba o primeiro tempo, cartão vermelho e assim por diante. Quanto mais específica e difícil de acontecer, mais alto o valor de retorno. Por obviedade, quanto mais fácil, menos você ganha.

Portanto, ao buscar o resultado altamente lucrativo, use o bonus da casa para não perder seu dinheiro.

Você verá valores como 2,5, 3,5. E se perguntará: Como assim 3,5 escanteios no jogo? É a forma didática de te dizer que você apostando em mais de 3,5 escanteios no jogo com 3 você perde, com 4 você ganha.

3- Como funciona o bonus?

A casa determina que você ganhara X% sobre seu primeiro deposito. Algumas até 300, outras até 200, até 500 reais já chegou. Mas são campanhas que começam e terminam e não um valor fixo.

Você deposita 300, ganha mais 300. Pode sacar? Não! Tem regras. Mas o tal do risco que você quer correr pra ganhar uma bolada está nesse dinheiro que, em tese, nem era seu. Aproveite-o!

4- Vou ficar rico com apostas?

Pode acontecer, é claro. Mas a normalidade é você encontrar ao longo do tempo o seu perfil de apostar. O cara que aposta alto nas zebras e quando ela sair valeu o investimento, o que aposta 50 reais, 20 reais por jogo pra se divertir, ou o profissional que usa estatísticas pra ganhar sempre pouco a pouco e faz disso quase que um negócio.

O risco está sempre ali. O de perde tudo e também o de ganhar uma bolada. A única coisa que explica a febre pelas apostas é que você tem muito mais chance e mérito em acertar uma vitória do time X ou um gol do Fulano do que jogar 6 numeros da mega sena. No futebol você pode analisar o cenário e arriscar.

Entendi! E agora? Por onde começo?

Você escolhe uma casa de apostas, faz seu cadastro e coloca seu deposito pra ganhar o bonus oferecido. Vamos sugerir a você a Novibet, que é uma casa muito grande da Europa que não vai te gerar o desconforto da dúvida quanto a seriedade.

Ali você pode se cadastrar clicando aqui e terá R$ 500 reais de bonus se depositar 500. Se depositar menos terá o valor dobrado até 500 no máximo.

E depois? Só escolher seus jogos e apostar. Se não for lucrativo ou uma perda de dinheiro, no mínimo o futebol se tornará muito mais interessante pra você. Todo jogo é um drama, todo jogo vale e todo dia você tem a esperança de ganhar um dinheiro extra.

Dica: Nunca aposte mais do que 20% do total da sua banca num só jogo. Assim você poderá perder e continuar com saldo para recuperar nas próximas partidas.

Clique no banner abaixo, faça seu cadastro e boa sorte!

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