Madeirada
Aos gritos de “Ei, Eurico, vai tomar no cu!”, o Vasco assistiu o primeiro tempo do Fluminense. 2×0, poderia ter sido 4. Era um passeio.
Na segunda etapa, mais vontade, menos apatia, alguma “pressão” e os contra-ataques ali para lembrar que não basta sufocar, é preciso saber como fazer isso.
Poderia ter sido 5×0? Poderia. O Fluminense teve a goleada nas mãos toda vez que retomava a bola na intermediária e não fez. Por exagero, por gracinha ou erro mesmo, a bola não entrou. O que não isenta o time do Vasco de ter dado a um grande rival uma oportunidade de golea-lo la primeira rodada do campeonato.
Orejuela é um volante incrível. Corre, marca, sai jogando, antecipa meia adversário e se apresenta para o contra-ataque. Talvez tecnicamente não seja um fora de série, mas sabe exatamente tudo que precisa fazer em campo.
O Sornoza vai levar mais fama. Joga adiantado, e habilidoso, bom jogador. Mas olhe 20 metros atrás dele. Tem um equatoriano sem tanta grife jogando uma barbaridade. Hoje, pra mim, o melhor em campo.
E segue o enterro. Ou o baile. Tanto faz.
O Vasco do Eurico tem a sua cara, e o time do Cristóvão a cara do treinador. O Fluminense, nada com isso, deus as caras e fez o que quis no Engenhão.
abs,
RicaPerrone