Mais do que tática, eu acredito em histórias
Tem formas de se analisar futebol. Embora eu adore táticas, observar jogos de maneira crítica, a vida foi me ensinando a olhar pra história sendo escrita e não necessariamente para a caneta que era usada.
O Palmeiras não se acertou em campo ainda como se espera. Mas títulos, especialmente a Libertadores, se conquistam com um roteiro. Ninguém ganha esse torneio “de pica sonsa” como diria o Luxemburgo.
Quando o Diego Souza perdeu o gol contra o Corinthians, o campeão ficou claro. Quando o Victor pegou o pênalti do Tijuana, sabíamos que daria Galo. Esse jogo ainda não aconteceu pra ninguém em 2017, é óbvio. Mas o Palmeiras tem um começo de Libertadores que nos remete a isso.
Eu respeito demais o cenário. Tem time com cara de poster, time time com cara de lista de dispensa. As histórias vão sendo construídas, o semblante dos jogadores ao entrar e sair de cada partida vão mudando e as reações da torcida vão tomando dimensões pouco condizentes com os resultados.
E então você tem os candidatos a título.
Eu não quero fazer qualquer avaliação tática ou técnica desses favoritos neste post. Quero apenas observar que há no Palmeiras uma história sendo escrita de forma dramática, apaixonante e marcante.
Uma história de campeão.
Se vai, outros 500. Se for, ao que tudo indica, será um daqueles de mandar enquadrar e pendurar na sala.
abs,
RicaPerrone