No clássico sem Dedé, a zaga falhou. Sem Abreu, brilhou o oportunismo da eterna promessa Fellype Gabriel. O placar do jogo não diz, de forma alguma, que o Botafogo fez uma grande partida e o Vasco, sem alguns titulares, um jogo ruim.
Insinua, mas não prova.
O Fogão teve 2 chances de fazer quando estava começando a entregar o domínio do jogo ao Vasco. Mas fez.
Na volta, quando o time cruzmaltino fez o primeiro e pressionava, contra-ataque, lance de Jobson e ela sobra de novo, sem goleiro, sem perdão, para Fellype empurrar e matar o jogo.
Com 3×1, minutos depois, ainda teve um pênalti que o Juninho perdeu, ou melhor, o Jefferson defendeu.
Longe de uma atuação brilhante, mas agora com a faca e o queijo nas mãos para retomar um ano promissor que deu uma derrapada.
Venceu o clássico, estaria classificado, pega o Treze com enormes possibilidades de golear, basta querer.
Perder, hoje, em “casa” e para um Vasco bem menos interessado do que ele geraria uma situação ruim. Vencer um clássico raramente importa “como foi”.
Mas foi.
E é o que importa.
Três pontos no estadual valem menos do que a possibilidade de afirmação deste “agora vai” time do Fogão 2012.
Será que, de fato, agora vai?
abs,
RicaPerrone