Missão cumprida
O que queria o Inter quando chamou Celso Roth era óbvio. Você coloca o acertador de defesas a curto prazo, pontua um pouco em no máximo 10 jogos e em seguida é queda livre. Os 10 dessa vez foram 4, o Inter voltou a despencar e esperaram quase um turno inteiro pra demitir Roth, que em 2001 era ultrapassado, hoje tomou 2 voltas da maioria.
Se na matemática é simples – basta superar o Vitória – na realidade a coisa não é tão agradável. Faltam 3 jogos, o Inter deve enfrentar um Corinthians que ainda olha pro G6 enquanto o Vitória pega time já rebaixado em casa.
Depois, em casa, o Cruzeiro. Mas o Vitória pega o Coxa, também de férias.
Na última rodada, onde tudo indica que o Palmeiras estará de ressaca, o Vitória joga em casa e resolve sua vida. O Inter pega o Flu, fora, talvez ainda brigando por algo. Imaginemos que os 2 times ganhem as 3 partidas, o que é difícil imaginar pra quem não bate Santa Cruz e Ponte em casa.
O campeonato seria resolvido no saldo. Hoje, por menos gols pró, o Inter cairia. E infelizmente após Argel, Falcão e Roth, não dá pra chamar de “azar” e nem se fazer de assustado.
O Inter fez escolhas que o levaram até onde está. E boa parte delas foi feita exatamente por não acreditar ser possível viver o que está vivendo.
O que mais dá esperança não é tabela, jogador, centroavante, treinador e nem macumba. É a camisa. Se não pelo peso dela, o Inter hoje não tem nenhum motivo para fazer seu torcedor acreditar que continuará sendo um dos “incaíveis”.
abs,
RicaPerrone