O Flamengo tem muito mais time que o Botafogo. Uma partida entre eles, embora seja um clássico, deve ter hoje o time rubro-negro tomando conta do jogo não apenas com a posse de bola, mas com alguma produtividade.
Dentro do que se propôs, que foi se defender e achar bolas de contra-ataque, o Botafogo cumpriu seu papel e conseguiu um bom empate. Dentro do que precisava o Flamengo, que era vencer ou vencer, um empate bem amargo, embora justo.
Partida decidida em momentos. Num lance de bola parada que o goleiro bate cabeça com o beque, num lance onde o beque desvia e sobra pro empate num chute fora de série.
Num pênalti que não se fazia necessário, e num cruzamento sem destinatário definido na hora do abafa.
Poderia ter dado Flamengo. Poderia ter dado Botafogo. Minutos antes do gol de empate final, Ribamar teve um contra-ataque desenhado e como todo jogador bem brasileiro, tentou o lado mais difícil.
Seria um momento pra lá. Outro pra cá. O interessante e preocupante é que o Botafogo tem time pra viver de momentos. O Flamengo não.
A seguir, o gráfico de intensidade ofensiva do jogo:
abs,
RicaPerrone