Morno e fundamental
Quem esperava um Palmeiras x Corinthians emocionante e com dois times buscando o gol desesperadamente, se enganou. No Pacaembu, um time tentou jogar, fez 1×0, parou e o outro tentou achar um gol de falta. Dá pra resumir o jogo nesta linha.
Mas como eu sou teimoso e detalhista, vou falar mais sobre o clássico.
A postura do Corinthians no começo do jogo determinou o resultado. Ele tentou resolver e o Palmeiras tentou esperar pra ver o que acontecia. O Timão fez o gol, jogava bem, e resolveu que dali pra frente não tinha mais porque jogar.
Ficou esperando o Palmeiras, que vinha sempre tentando a mesma jogada. As raras chances reais de gol foram quase todas através de faltas cobradas pelo Marcos Assunção.
O Corinthians, por sua vez, nem criava mais chances. Parou no jogo e, com Ronaldo nada inspirado, ficou sempre na intermediária palmeirense quando desenhava um contra-golpe.
Mesmo morno, o jogo tem enorme importância no campeonato. Um dos favoritos ao caneco volta a vencer, supera um grande rival e ganha moral novamente. O Verdão, que sonha com Libertadores ainda, deu uma distanciada razoável desta meta através do Brasileirão. No entanto, o caminho mais curto ainda está aberto e continua contra o Galo na Sulamericana.
Não gostei da postura do arbitro diante do Elias. Desde o primeiro lance, onde ele reclamou do Kleber, o Heber parece ter tirado o dia pra tentar aparecer.
Numa das faltas, que o Elias sequer cometeu, o Kleber atira a perna para atingi-lo quando cai e, por sorte, não acerta. Mas o que recebeu “dura” do juiz foi o Elias.
Nada relevante no jogo, no placar. Mas me chamou atenção o quanto o arbitro estava afim de gritar e se impor na partida. De forma equivocada, ao meu ver.
Vitória determinada puramente pela iniciativa no começo do jogo. Depois do gol, não houve mais futebol.
abs,
RicaPerrone