É midiático, mera ação do marketing dos clubes para agradar a imprensa, aparecer e ficar bem internamente. As ações “promovendo paz” entre clubes rivais as véspera de um jogo não servem pra absolutamente nada, não agregam nada e são oportunistas.
Explico.
Quem briga em 100% dos casos é torcida organizada. As brigas jamais partiram de torcedores comuns, e portanto qualquer pessoa de bom senso com o mínimo de conhecimento em arquibancada sabe que essas ações não impactam o alvo, mas sim a imprensa.
Dona Eulália acha fofo. Mas Dona Eulália não briga em estádio. Nada muda.
É legal?
É. E ponto.
Enquanto o mundo promove duelos esportivos com provocação e cara feia, nós vamos no sentido oposto para dizer pra mídia que é luta contra a violência. Não é. É medo. Politicamente correto.
Explico de novo.
As ações recentes são ainda mais inúteis e pra inglês ver. Cruzeiro e Flamengo, Inter e SPFC.
É muito fácil promover paz entre 4 clubes onde suas organizadas formam uma organização nacional (punhos cruzados) e são aliadas de guerra contra outras torcidas. É ÓBVIO que não haverá violência entre facções aliadas.
Não há como a ação “parecer” ruim. Ninguém vai brigar, as torcidas vão juntas pro jogo, como já iriam de qualquer forma por causa da aliança. E então os marketings usam essa mentira pra indicar sucesso na ação.
Rivalidade se fomenta com provocação. Ao final, o respeito.
Não é nocivo que se promova a paz e o nhe nhe nhe antes dos jogos, apenas inutil.
É Libertadores, não Teleton. Façam pelo futebol, não pelos elogios de jornalistas que não frequentam estádio há 20 anos.
Torcedor que briga no estádio é marginal, vocês sabem quem são, onde se reunem, a camisa que vestem e que não vão mudar NADA porque os mascotes são amigos.
Marginal se corrige punindo, não levando pro teatro.
abs,
RicaPerrone