No automático
Não gosto da idéia de meter um rótulo num time classificado, finalista em seu estadual, campeão brasileiro e a uma vitória simples da próxima fase da Libertadores. Mas a sensação que tenho desde o primeiro jogo do ano do Fluminense é um time no piloto automático.
Como se simplesmente a bola fosse entrar. Como se fosse suficiente o mínimo, e mesmo que de fato seja na maioria dos jogos, a Libertadores não é um título conquistado dentro do basicão.
O Flu reagiu com “algo a mais” quando desafiado em 2009, 2010 e 2012. Quando colocado como “zebra” em 2008, e desde então se porta desta forma quando é cobrado.
O “time de guerreiros” surgiu de uma adversidade, assim como diversos momentos gloriosos recentes do clube. Este time, campeão, altamente competente e competitivo, me parece esperando um fato novo.
Como se movido a dúvidas, acomodado com a confiança depositada nele.
Não falta raça, técnica, nem tática. Falta aquele algo a mais que sobrou nos épicos momentos citados acima.
Todos, coincidencia ou não, nascendo de uma adversidade.
Vai passar. É mais time, tem tudo para ir as quartas de final.
A questão é até onde o “basicão” pode chegar.
abs,
RicaPerrone