“O cara” era outro
Cazares, Patric, Robinho, Pratto ou Luan? Quem você queria ver hoje?
O gringo de boa movimentação, ótima estréia no primeiro tempo ou o “pedalada” no segundo? O matador? O corredor? O craque do jogo anterior?
Enquanto todos esses desviavam do brilho dos holofotes numa partida de 30 minutos muito bons, 15 razoáveis e 45 bem contestáveis, um rapaz de pouca mídia colocava o Galo nos eixos.
Se na saída de bola, foi o jogador que mais vezes tocou na bola na partida (87). E ainda assim, pasmem, foi o que menos errou passes (94%).
Na defesa, o cara que retomou 14 bolas pro Galo. No alto, o que ganhou todas que disputou.
O dono do meio campo, do time, do equilibrio entre um time que ainda oscila e não encontrou uma fórmula para evitar que, por exemplo hoje, perca mais de 50 posses de bola para o adversário. E enquanto acontece, o reequilíbrio vem atrás daqueles que poucos correm pra entrevistar no final, mas que sem ele, talvez houvesse outro final.
Rafael Carioca, “o cara” de um Galo que ainda não mostrou “a cara”, mas que tem cara de que vai dar muito certo.
abs,
RicaPerrone