O dia em que a Terra parou
E quem não parou, perdeu. Porque era improvável, era futebol, ,mata-mata, logo, seria épico.
Eu não torço pro Barcelona. Na verdade eu não consigo torcer de verdade pra time nenhum de fora, no máximo simpatizo e invariavelmente torço pelos brasileiros da seleção irem bem. Logo, torço pro Neymar.
Nada tenho contra o PSG, mas sei bem que trata-se de um novo rico que comprou uma cobertura, um carrão e já acha que sabe se comportar na alta sociedade. Não sabe. Jogou feito um moleque, acuado, assustado, gritando pro adversário que era o azarão mesmo com 4×0.
Tomou. E bem tomado.
Quando Neymar fez o quarto gol, algo me chamou atenção. Ele já era o único jogador do time a tentar lances individuais. Os outros estavam tocando, tocando, buscando a culpa coletiva pela eliminação. Neymar queria ser o herói da classificação.
Ele marca, grita, puxa a torcida, parece convencer o time que “dá”. E deu.
Esse menino pode não ser o Kaká que você sonhou como genro, pode não viver na igreja e nem ter casado virgem. Pode adorar festas, baladas, mulheres, como aliás eu estranharia se não fosse assim nessa idade.
Mas é o jogador que o Brasil precisa. O ídolo, o cara que chama a responsabilidade, o que não dá ouvido pra mídia, o que faz o que quer, como quer e cala regularmente a boca de quem o coloca em dúvida.
Temos um ídolo nacional no futebol, o que há muito não acontecia.
Renê, criamos um monstro!
abs,
RicaPerrone