FlamengoFutebolSão Paulo

O monólogo do Engenhão

Não há nada mais irritante do que falar, falar, falar e ninguém te responder.  Hoje, no Engenhão, o Flamengo deve ter ficado bem irritado.

Entrou pra discutir. O outro, ao invés de rebater e argumentar, ficou com as mãos nas orelhas tentando “ignorar” tudo a sua volta. Venceu por méritos, competência e quase um W.O….

Quem olha pro time do São Paulo hoje de forma superficial enxerga um 433 normal e até ousado.

É mentira.

Os “3” atacantes não existem. Era um atacante pra tentar a sorte e outros 2 abertos pra marcar Leo Moura e Jr. Cesar.

A única coisa que o São Paulo tentou fazer hoje foi parar o Flamengo. Em momento algum o time se postou ou se comportou buscando vencer o jogo.

Perdeu, injustamente.

Injusto 1×0, que devia ser 3 0u mais.

Time que não se importa, que não se faz notar. O São Paulo segue sua sequência de jogos “tanto faz”. Os resultados, imagino eu, “tanto faz” também.

Do outro lado um Flamengo que cresce jogo a jogo. Aliás, como eu tinha dito aqui outro dia, a chegada do Airton deu um equilibrio muito legal ao mei0-campo do Fla. O time agride sem tanto medo do contra-golpe.

Deivid, que de costas não rende, ficou vendido com a idéia do Carpegiani de prender os 2 laterais do Flamengo.

Ronaldinho e Thiago Neves, afim de jogo, criaram, insistiram até o gol sair.

A atuação mais firme e equilibrada que vi o Flamengo ter neste campeonato.

Ele marcou bem, agrediu pelos 2 lados, criou, fechou o meio, não levou sustos e teve o controle do jogo quase o tempo todo.

Isso é consistência. Esse é o trabalho do técnico. Ali dentro são eles que chutam, passam e cabeceiam.

Merecida vitória, ótima sequência e uma diferença brutal ao seu adversário.

O São Paulo venceu 5 seguidas e piorava a cada partida. Era mentira, como bem disse o Dagoberto.

O Flamengo venceu 3, mas a cada partida evolui e joga melhor. E isso não é mentira.

O monólogo terminou como previsto. O único que discursou ficou com a razão.

abs,
RicaPerrone

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo