Em maiúsculo, para evitar que doentes façam do “pink” uma brincadeira com a cor e não com o personagem. Embora se fosse, convenhamos, seria muito engraçada.
Palmeiras e São Paulo, propostas diferentes, conceitos táticos diferentes e um resultado incontestável.
O Palmeiras fez bom uso de 2 volantes que jogam futebol, um meia que não é brilhante mas aparece e do jogo coletivo e objetivo quando tinha a bola. Não teve muito, mas quando teve fez bom uso dela.
O São Paulo jogou com 3 zagueiros. O Hudson ficou muito mais entre Dória e Tolói do que na frente deles. Souza sozinho, Ganso dormindo e Michel Bastos aberto lá na direita.
O único criador do São Paulo ativo é Michel. Osório o colocou como flecha e não como arco. Anulou seu melhor jogador, sua melhor jogada e sua maior chance de vencer.
O Palmeiras tinha Dudu de um lado, Rafael de outro. Egídio passando atrás do Dudu e um bloco de 5 toda vez que tinha a bola. Pelo chão, veloz, sem inventar ou confiar demais no individualismo de algum deles, foi construindo o placar com uma calma irritante.
E o ímpeto de um foi engolido pela inteligência do outro. O Pink, sem cérebro, não faz nada. O Cérebro, sem o Pink, sobrevive.
Deu cérebro.
abs,
RicaPerrone