Santos e Portuguesa, que para alguns ainda é considerado clássico, teve seu nome honrado hoje no Canindé. O jogo foi 1×1, mas poderia ter sido 3×3 que nada estariam fora de ordem.
Um jogo daqueles que, quando termina, seja qual for o resultado, você tem a sensação de não ter perdido seu tempo. O motivo é o mais simples do mundo: Quando se entra pra ver quem faz mais gols e não quem sofre menos, o futebol aparece.
39 chutes a gol. Nenhum pontapé.
Dribles pra todo lado, passe de calcanhar, contra-ataque rápido, ataques abertos, jogadas de efeito, lances de perigo, enfim, um jogo completo!
O Santos perde a bola e dá todo campo pro adversário tentar o gol. Quando retoma, tem gente sobrando na frente pra buscar o dele.
Isso é futebol de quem tem camisa.
Time grande briga pra fazer mais gols e não fica rezando pra não levar e achar um.
O Santos, hoje, como o Cruzeiro, é um dos raros que joga futebol de time grande.
A Lusa, que não tem um grande time, teve coragem. Se defendeu como conseguiu, mas com a bola foi sempre em busca do gol, e não do bicão e da cera.
Jogaço!
Aí, termina, eles empatam.
O Santos perde a sequencia de vitórias. A Lusa, em casa, deixa escapar a vitória no final.
Vaias?
Não. Duas torcidas em pé aplaudindo o que viram.
E ai? Futebol é só resultado mesmo?
abs,
RicaPerrone