On / Off
No Morumbi meio vazio por culpa da fase meio ruim e dos ingressos meio caros, um time meio espetacular, meio sonolento.
Há uma chavinha escondida no estádio com as opções “show de bola” e “dar sono”. Não há meio termo. Os primeiros 15 minutos do São Paulo fariam inveja a qualquer time do mundo. Os 30 minutos seguintes, não.
De espetacular a sonolento, de sonolento a espetacular. Um time cauteloso com lampejos de quem quer ser brilhante e não consegue se desprender do foco defensivo. Ou talvez pela dependência de jogadores vaga-lume, absolutamente dentro deste contexto, como Pato e Ganso.
Fato é que quando quer, com a qualidade que tem, o São Paulo ataca como poucos. Michel é um jogador fora de série, vive grande fase e sua escalação na lateral contra o Corinthians foi inadmissível. É dele que saem quase todas as jogadas de gol do São Paulo.
Joga um ou outro ali na frente. Muricy parece incapaz de soltar Ganso e Michel como meias de criação. Hoje colocou Ganso batendo cabeça com volantes, assassinando o futebol do meia.
Nada que pudesse diminuir a boa atuação do São Paulo e a goleada sobre o fraco time do Danúbio, que não conseguiu articular nada o jogo todo. Só se defender e dar pontapés.
Este jogo era a única “obrigação” que o São Paulo tinha no grupo. Está feito. O que vem pela frente é outro patamar. Mas que os lampejos do Tricolor não deixam dúvidas de ser bem possível.
abs,
RicaPerrone