Os milagres de Cuca
No Fluminense, o já rebaixado que escapou. No Galo, naquela Libertadores, nem preciso contar as vezes em que o sobrenatural fez de Cuca um herói. No Botafogo, com o que chamaram de “timinho”, fez um timão. E no Palmeiras Cuca espera sua hora de brilhar.
A questão não é “se”, mas “quando”. É muito difícil o Cuca passar por um lugar sem deixar uma história, no mínimo, memorável.
Precisa de um ponto de partida. De uma defesa do Victor, de uma virada contra o Cruzeiro lá, ou de uma vitória contra o Rosário nos pênaltis no Morumbi. Milagres frescos ainda na memória de atleticanos, tricolores, sãopaulinos…
O jogo de Cuca era esse. Parar o indiscutível Tite, comandar a partida e, com drama, vencer o rival e respirar no campeonato. Pronto! Está feito. Cuca estreou.
Se o Palmeiras tivesse feito 3×0 no primeiro tempo, nada teria a ver com Cuca. No contra-ataque de um pênalti perdido pelo adversário, que me perdoem as mais evoluídas entidades, santos e orixás, mas é coisa de Cuca.
O Rosário já não é mais é um delírio. O estadual idem. Qualquer “nem fodendo” virou “vai que…”. E é assim que acontecem os milagres de Cuca.
Com fé, trabalho, drama, lágrimas e muita emoção.
Cuca estreou. Abençoado seja o Palmeiras.
abs,
RicaPerrone