Você pode avaliar um jogador na hora de contrata-lo de diversas formas. A mais apaixonada é pelo que você espera que ele faça. A mais lógica pelo que ele fez até hoje.
Valdívia, dizem, estaria negociando com o Flamengo. Rodrigo Caetano, porém, me afirmou que, hoje, a chance é zero.
Dizem também que seu salário é de meio milhão de reais. Eu entendo a carência do palmeirense pelo passado recente onde até Kleber Gladiador, a mentira mais bem contada da história do futebol brasileiro, virou ídolo.
Valdívia, ao contrário de Kleber, é tecnicamente um jogador diferenciado. Porém, aos 31 anos, não é mais hora de prometer e sim de fazer um balanço de sua carreira.
Nos últimos 5 anos de Palmeiras, jogou em média 28 partidas por temporada. O clube tem jogado em média 70. Menos da metade deles com seu principal jogador.
De todos os gols que marcou desde a sua volta (16 – Média inferior a 4 por ano) , apenas 3 foram contra times grandes. Destes, apenas um numa vitória do Palmeiras. (Contra o São Paulo no Paulistão de 2014).
Sua condição física é absolutamente contestável. Em raríssimas ocasiões fez uma sequencia grande sem se contundir no meio do caminho.
Eu não vou discutir o custo/beneficio de Valdívia pelos 500 mil. Serei mais bacana e vou avaliar numa possível redução pela metade de seu salário.
Você pagaria 250 mil reais a um jogador que não está em campo em 50% dos jogos, que nos últimos 5 anos fez 16 gols, sendo 3 em times grandes e que tem 31 anos?
Eu não.
abs,
RicaPerrone