Podolski não é Seedorf
Simpático, carismático, marketeiro, bom jogador e ponto final. Podolski especulado no Flamengo pela mídia turca e imediatamente endeusado por parte de alguns mais eufóricos, passa longe de ser o jogador que estão pintando.
Aos 31 anos tem status de promessa que não vingou e não de um grande craque. Por ser europeu, sabemos, a midia brasileira já o trata como se fosse Deus. Mas considerando ter saído do Bayern pelos fundos, do Arsenal por estar no banco e da Inter por não ter dado certo, porque diabos esse jogador do Galatasaray é considerado uma estrela?
Bom? Bom! Não é esse o ponto.
Mas é jogador de 1 milhão por mes. E por esse valor contrata-se alguém que decide campeonato e não um coadjuvante gringo que botou camisa e virou “mito” em rede social.
A idéia de “o marketing paga” é confusa. Porque o marketing em cima de um jogador comum daria retorno? Ele não joga metade do que joga o Diego e o marketing do Diego não paga o salário dele. Quem paga é o futebol. Marketing no Brasil não dá muito certo, os clubes ainda não entenderam bem que ele determina os rumos do clube e não o futebol os rumos do marketing.
Quando o Botafogo trouxe o Seedorf, ganhando perto do que pede um Podolski, falavamos de um dos maiores jogadores da história do futebol holandes. Não era um carismático jogador europeu. Era um craque.
O Flamengo pode trazer, quem sabe. Mas se estão esperando o Ozil ou o Muller… estão enganados. Trata-se de um bom Allan Patrick que fala alemão.
abs,
RicaPerrone