Posso olhar o jogo de hoje como uma vitória de um Botafogo desfalcado, muito afim de vencer, e que não se acovardou fora de casa. Posso, mas não devo.
Ou devo, mas não posso, colocar tudo na conta do SPFC. O que não seria justo, apesar de ser mais convencional.
Carpegiani, Juvenal, Rivaldo… os personagens serão os mesmos. O circo de demitir um técnico que fica só pode terminar mal. Iludidos com resultados, acharam que tudo estava bem. Mas não estava, não está, nem ficará.
Rivaldo é um covarde sem tamanho. Só aparece quando o time perde, se acha a última coca-cola do deserto e quando entra em campo é figurante. Aos 40, devia agradecer ter emprego, não se achar coitadinho por não ser mais estrela.
Claro, ele peita o anti-cristo da torcida, o Carpegiani. A maioria vai ficar do lado dele, mesmo sob o argumento de que “se, talvez, quem sabe, num milagre, aos 150 anos, ele jogar o que até agora não jogou… pode ser útil”.
Carpegiani é ruim. Sempre foi. Qualé a novidade?
Mas vamos esquecer os “meninos do Morumbi”, pois do outro lado um time venceu a partida. E talvez, com Lucas e tudo, também venceria.
O Botafogo sem Abreu, ainda sem Renato, sonhando com Diego, buscando um time mais forte no papel, vai se mantendo em cima e surpreendendo muita gente. Não era de se esperar um bom começo. Esperado era uma mudança na janela e aí sim, quem sabe, um grande final.
Mas é o Fogão, e lá nada costuma ser como todos pensam. “Coisas que só acontecem com o Botafogo…”, lembra?
Enfim.
O que deu a vitória ao Fogão foi vontade de superar os problemas e buscar pontos fora de casa.
O que tirou do SPFC foi a covardia, a clara intenção de não fazer o menor esforço e, porque não, insinuar pra torcida que estão nem aí, pois a bomba vai estourar todos sabem em quem.
É fácil ser jogador no Brasil. Você anda, quem cai é o técnico. Você erra passes de 2 metros e a culpa é do técnico.
Quem cai em breve? Ovbio que o Carpegiani.
É a simples prorrogação do óbvio.
Ele não tem capacidade de dirigir um time deste tamanho. Ele se fez em cima do Zico e cia e vive disso até hoje.
Chega! A validade expirou.
Duro é que, pra variar, o torcedor questiona o técnico que todos sabiam ser ruim e não quem escolheu colocá-lo lá. Mas é a mania nacional: Brigar com a arma, não com quem atirou.
E o Fogão, sem ter nada com isso, mandou no jogo até fazer 2×0. Fez, administrou e levou 3 pontos absolutamente indiscutíveis pra casa.
abs,
RicaPerrone