Quem é Roger, afinal?
Quando Roger deixou o Grêmio levou com ele os méritos de ter montado um time que tocava bem a bola, fazia contra-ataques fulminantes e perdia pouco.
Pois então os gremistas diziam nas redes sociais: “Ele é bom. Mas o time dele é morto. Não tem tesão de jogar bola. Não define”.
Achei que pudesse ser papo de ex.
Então Roger ficou pra mim e muitos como a melhor opção nova no mercado de 2016 para 2017. E o Galo, melhor time, o contratou. A expectativa não poderia ser melhor.
Passados 7 meses o Atlético alternou momentos, jamais se firmou, e sofre de “falta de tesão crônica”. E aí pode ser coincidência, quem sabe?
Mas o Grêmio recebeu o Renato no lugar do Roger e melhorou o que já era bom, tornou todo potencial de controle e posse de bola em gols e ainda vibra.
Teria o gremista uma visão mais clara do professor? Seria o Roger um frígido comandante de times protocolares e sem aquele “algo mais”?
Veremos.
O Roger que imaginamos está mais pro que os gremistas viram do que nós, de longe. Mas só o próximo trabalho dele e a sequência do Galo sem ele nos dará essa resposta.
Demissão é justa. O time do Galo pode, e deve, no mínimo, estar entre os 3 primeiros do Brasileirão.
abs,
RicaPerrone