Quem não arrisca…
É como um jogo de xadrez. Você posiciona as peças e indica através de seus movimentos se quer atacar ou se defender a cada jogada.
Vasco e Fluminense entraram em campo com times parecidos na formação tática. Jean não era bem um meia, nem Pedro Ken. E com os dois times atuando com praticamente 3 volantes e um armador, o Vasco fez 1×0.
Jogo bom, podia ter saído pra qualquer lado.
Só que uma grande vitória custa um pouco mais caro do que o mínimo possível. Quem tinha que ganhar hoje era o Vasco. Pro Flu, o empate bastava pra se manter com a vantagem do empate nas semifinais.
Quando troca Diguinho por Biro-Biro, Renato dá o recado de que vai pra cima buscar o empate. E em questão de minutos, consegue.
Dali pra frente, onde o Vasco tinha em Everton Costa seu melhor em campo, fica fácil imaginar que se alguém teria que ousar mais era o time do Adílson.
Pois o Flu continuou com 3 atacantes e o Vasco, trocou Everton por Thalles.
O time que parecia precisar do gol era o Flu. Mas não era.
Adilson, de novo, prejudicou o Vasco com substituições erradas e falta de ousadia. Se for pra morrer, morra atirando. Sair do campo com os mesmos 3 volantes ali e ainda ver uma substituição aos 44 que saca um atacante e coloca um meia é debochar da lógica.
E então, ela venceu. Deu a lógica. O Fluminense sai em vantagem para a rodada final.
abs,
RicaPerrone