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Fórmula 1

Relaxa, negão!

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Caro Lewis Hamilton e demais membros da equipe Mercedes;

Como brasileiro, lamento. Como jornalista, faço cara de surpreso. Como conselho, lhes peço que relaxem.

Assalto aqui é normal. O alarde é porque é com vocês e a gente morre de vergonha de quando um gringo descobre a merda que vivemos todo santo dia. A dona Maria, que lava roupa pra fora, é assaltada toda hora por homens armados e ninguém se importa.

Negão, a gente se amarra em você. Por isso também ficamos incomodados com o assalto. Mas essa parada de “arma na cara” que vocês estão aterrorizados, numa boa, nem é pra tanto.  A gente tem aplicativo pra desviar de arrastão, irmão.  Deixa de ser Nutella.

O máximo que ele ia fazer é dar um tiro e mandar um pai de familia ingles pro cemitério. Nada além disso. Uma mãe inglesa ia chorar, umas crianças em Manchester, mas só. Não vamos fazer alarde a toa né?

Afinal, não sei se você sabe, mas esses caras tiveram uma infância fodida. E você, responsável por isso, devia entende-los e não desejar mal a quem te ameaça com uma arma.

Aproveito pra perguntar se vocês os ofenderam. Espero que tenham entregado tudo com educação e respeito, até porque eles não tem obrigação de ouvir desaforo de trabalhador honesto.

Negão, se liga. Não briga com os caras, não fala mal deles. Aqui agora é maneirão ser bandido, do caralho ser pedófilo, e cult desejar adota-los.

Eu sou parte dos ignorantes estúpidos que não pensa assim.  Não sou artista, não tenho essa capacidade ímpar de entender as questões sociais do bandido entre um baseado e outro.  Eu trabalho, não dá tempo.

Mas se liga! O importante é vocês estarem bem e, principalmente, eles também.

Sei que estão soltos e em casa. O que já nos alivia. Já pensou que tragédia se um de vocês dá um tiro e machuca um dos meninos de fuzil? Porra… não quero nem pensar.

Boa corrida pra vocês!  E cuidado na volta! Ouvi falar que vocês tem problemas com terrorismo lá …  Eu hein?

abs,
RicaPerrone

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Nosso Hamilton

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Fórmula 1

Formula 1 e Libertadores saindo da Globo? É pior pra Globo ou pro evento?

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Formula 1 e Libertadores saindo da Globo? E se sair, é simples assim a troca por outra emissora? É pior pra Globo ou pro evento?
 
https://youtu.be/HZv393lq-vE
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Fórmula 1

Aos jovens brasileiros

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Se você tem perto dos 20 anos, não acredite em super heróis.

Quando seu pai, tio, avô ou alguém mais velho tentar te explicar algo sobre Ayrton Senna, conteste. Duvide como você sempre duvidou dos poderes do homem-aranha, por exemplo.

Não aceite ouvir dizer que algo tão valioso passou enquanto você já era vivo mas não podia perceber.  Ou que por alguns anos perdeu o privilégio de ter vivido naquela época.

Se você não entende o endeusamento a um simples piloto, não tente.  Esta geração, infelizmente, é incapaz de saber do que estamos falando simplesmente porque desde então o mundo nunca teve algo parecido.

No esporte, na música, no teatro. Onde for. Há 26 anos a humanidade sobrevive sem um super herói.

Super herói é aquele cara que faz algo que os outros não podem fazer. Aquele que quando termina sua missão gera prazer, alívio e uma incrível sensação de superioridade.

“Como ele faz aquilo?”, é a pergunta que sempre aparece após uma atuação do super herói.

Talvez você não possa imaginar porque diabos seu pai ainda para em frente a tv domingo lá pelas 10 horas pra “dar uma espiada” em quem está na frente.  Coisa rápida, ele nem gosta de F-1. E nem precisa.

Ele nunca ligou a tv desde 1994 pra ver quem estava ganhando. Na verdade, nenhum de nós nunca fez isso. Apenas olhamos para tentar acreditar que acabou. Como que confirmando uma lenda para poder continuar o domingo sem esperança de se sentir mais orgulhoso e brasileiro naquele dia.

Ayrton foi o cara que fez na pista o que alguns outros já tinham feito. De uma forma, porém, que nunca mais ninguém ousou fazer.  E não, não pense que sou daqueles saudosistas idiotas que acha que nunca mais pode haver alguém melhor que ele.

Pode! Se bobear até já teve.  Mas como ele, não. Nunca mais.

Ayrton era o tapa na cara de todo domingo de manhã. O cara que dizia, com aquela bandeirinha imortal, que você podia continuar seu dia mais feliz, forte e orgulhoso. Que aquele país que vivia na merda em meio a mil problemas não era só uma merda.

Era, também, vencedor.  E portanto, “éramos”.

Senna foi meu super herói. Por isso não acredito em nada que vi naquele 1 de maio, há exatos 22 anos.  Eu ainda ligo a tv toda semana pra procurá-lo no grid, para ver a bandeirinha no alto, a música, o meu pai aumentando o volume as 10h45 e dizendo pra casa toda: “Vem ver! Ele vai ganhar!”.

Não se trata de F-1, meus caros. Nunca se tratou.

Senna foi o espelho do que o brasileiro sempre quis ser e nunca conseguiu. Um vencedor, o copiado e não o copiador. O invejável. O exemplo.

Ayrton não é algo que eu possa explicar a quem não assistiu ao vivo seus super poderes. Mas posso pedir que entendam as lágrimas dos mais velhos neste domingo e não tentem menospreza-la como hipocrisia ou frases como “era só um piloto”.

Senna pode ter sido qualquer coisa. Menos “só”.

abs,
RicaPerrone

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