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Fórmula 1

Preto no branco

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Talvez a manchete lhe pareça um pouco forte se você pensar na cor de pele do vencedor e do autor da cagada do dia. Mas que seja, tanto faz. Lewis é o melhor piloto do grid hoje, desde que Alonso foi guiar uma carroça.

O Vettel busca seu quinto título porque está no carro certo na hora certa. É bom piloto, muito bom. Mas deveria ser impossível um piloto como ele ter o número de títulos do Prost, do Senna, do próprio Hamilton.

A fórmula 1 hoje deixou muita coisa clara.

  • Quase sempre que o Vettel vence a corrida a Ferrari está melhor que a Mercedes. Nem sempre quando a Mercedes vence o carro é melhor que o da Ferrari.
  • Jogo de equipe é comum, faz parte, sempre fez, e carinha de espanto com isso em 2018 é desconhecimento do esporte.
  • É comum que torçam por equipes como times de futebol e não por pilotos fora do Brasil. Não se espantem com a torcida alemã ter comemorado a batida do piloto alemão.

A Fórmula 1 está emocionante, com 6 carros brigando por vitória e em tese vive um grande campeonato. O que eles que organizam não entenderam ainda é que não nos importa exatamente que 10 carros possam ganhar. Basta que o piloto faça diferença e então teremos ídolos e portanto audiencia.

Esporte é movido a ídolo. O ser humano assiste esporte pela curiosidade e admiração em ver um outro humano fazer algo que em tese ele também pode e não conseguirá.  Ao tirar isso da F-1, tira-se também a nossa vontade de assistir.

Saudades do Alonso. Embora o Vettel seja também muito bom.

abs,
RicaPerrone

Capa

Nosso Hamilton

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Fórmula 1

Formula 1 e Libertadores saindo da Globo? É pior pra Globo ou pro evento?

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Formula 1 e Libertadores saindo da Globo? E se sair, é simples assim a troca por outra emissora? É pior pra Globo ou pro evento?
 
https://youtu.be/HZv393lq-vE
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Fórmula 1

Aos jovens brasileiros

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Se você tem perto dos 20 anos, não acredite em super heróis.

Quando seu pai, tio, avô ou alguém mais velho tentar te explicar algo sobre Ayrton Senna, conteste. Duvide como você sempre duvidou dos poderes do homem-aranha, por exemplo.

Não aceite ouvir dizer que algo tão valioso passou enquanto você já era vivo mas não podia perceber.  Ou que por alguns anos perdeu o privilégio de ter vivido naquela época.

Se você não entende o endeusamento a um simples piloto, não tente.  Esta geração, infelizmente, é incapaz de saber do que estamos falando simplesmente porque desde então o mundo nunca teve algo parecido.

No esporte, na música, no teatro. Onde for. Há 26 anos a humanidade sobrevive sem um super herói.

Super herói é aquele cara que faz algo que os outros não podem fazer. Aquele que quando termina sua missão gera prazer, alívio e uma incrível sensação de superioridade.

“Como ele faz aquilo?”, é a pergunta que sempre aparece após uma atuação do super herói.

Talvez você não possa imaginar porque diabos seu pai ainda para em frente a tv domingo lá pelas 10 horas pra “dar uma espiada” em quem está na frente.  Coisa rápida, ele nem gosta de F-1. E nem precisa.

Ele nunca ligou a tv desde 1994 pra ver quem estava ganhando. Na verdade, nenhum de nós nunca fez isso. Apenas olhamos para tentar acreditar que acabou. Como que confirmando uma lenda para poder continuar o domingo sem esperança de se sentir mais orgulhoso e brasileiro naquele dia.

Ayrton foi o cara que fez na pista o que alguns outros já tinham feito. De uma forma, porém, que nunca mais ninguém ousou fazer.  E não, não pense que sou daqueles saudosistas idiotas que acha que nunca mais pode haver alguém melhor que ele.

Pode! Se bobear até já teve.  Mas como ele, não. Nunca mais.

Ayrton era o tapa na cara de todo domingo de manhã. O cara que dizia, com aquela bandeirinha imortal, que você podia continuar seu dia mais feliz, forte e orgulhoso. Que aquele país que vivia na merda em meio a mil problemas não era só uma merda.

Era, também, vencedor.  E portanto, “éramos”.

Senna foi meu super herói. Por isso não acredito em nada que vi naquele 1 de maio, há exatos 22 anos.  Eu ainda ligo a tv toda semana pra procurá-lo no grid, para ver a bandeirinha no alto, a música, o meu pai aumentando o volume as 10h45 e dizendo pra casa toda: “Vem ver! Ele vai ganhar!”.

Não se trata de F-1, meus caros. Nunca se tratou.

Senna foi o espelho do que o brasileiro sempre quis ser e nunca conseguiu. Um vencedor, o copiado e não o copiador. O invejável. O exemplo.

Ayrton não é algo que eu possa explicar a quem não assistiu ao vivo seus super poderes. Mas posso pedir que entendam as lágrimas dos mais velhos neste domingo e não tentem menospreza-la como hipocrisia ou frases como “era só um piloto”.

Senna pode ter sido qualquer coisa. Menos “só”.

abs,
RicaPerrone

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