O rubro-negro estranha. “Tão comemorando empate?”. O tricolor sorri, porque sim, estamos.
O melhor time do país com alguma sobra técnica para os demais contra um time que teve um dia com o novo treinador em crise. Se perdesse de 1×0, 2×1 eu já estaria aliviado. Empate? Porra…
É o que dá. Mas não acostuma. O SPFC contratou um treinador que gosta de futebol, portanto a tendência é que em breve a última coisa que esse time vá fazer é se acovardar.
Hoje podia. Tinha alvará. Há anos o SPFC não preza por futebol. Tal qual o Flamengo em diversos momentos da sua história conturbada onde um empate poderia render até um não rebaixamento. Faz parte.
Hoje no alto, mas ainda sem a coroa, o Flamengo é o time a ser batido. E a soma disso com uma reprimida demanda megalomaniaca de décadas esperando por esse momento causa certa euforia perigosa. O adversário do Flamengo, hoje, é a ejaculação precoce. Fora isso, nada vai detê-lo.
Ao SPFC cabe reerguer. E sim, eu sei o que você pensou com essa frase após ler sobre ejaculação precoce.
Fato é que hoje não teve. E se não teve justo no improvável duro encontro com o cabisbaixo São Paulo, há sim que sair do Maracanã feliz.
Tu quer o “mundo de novo”. Nós, hoje, só a vaga na Libertadores.
RicaPerrone