Vasco

Só tem um

A Ponte chegou a São Januário de branco, listra negra, jogando pra frente e fazendo 1×0.  Parecia enorme, dona da situação. De longe, pela bola e placar, parecia o Vasco.

Bem de longe, é claro.

Do outro lado um time mexido sem necessidade. Carlos Alberto no time, Felipe na lateral, Diego fora. Errado, muito errado.  Diego pode ser um vaga lume irritante, mas quando brilha, ofusca todo o resto. Não pode perder o lugar, muito menos pro inoperante Carlos “agora vai” Alberto.

E assim foi. Mal, se arrastando em busca de um golzinho, o Vasco tomou outro. E além dele, diversos sustos.

E a Ponte, se insinuando gigante, mandava no jogo, criava chances e prometia repetir o surto de domingo contra o Botafogo.

Até que o de preto empata, pressiona e, mesmo longe do seu ideal, vira.

Diego, renegado, vira pra torcida que até ontem o questionava e faz gestos de quem quer festa. Eles atendem.

Paz, vitória, liderança.

Tudo de volta ao seu lugar. E  de preto e branco, em São Januário, sabemos… só um pode brilhar.

abs,
RicaPerrone

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