Somos!
A Conmebol sentiu a rejeição popular, a imbecilidade sugerida e não confirmou o jogo único na final da Libertadores, embora tenha deixado em aberto a possibilidade para o futuro.
Nunca podemos duvidar de qualquer decisão envolvendo uma entidade política. É importante que a gente saiba disso. A CBF, Conmebol, até mesmo o seu condomínio, não tem qualquer “fim lucrativo” declarado e, portanto, torna o ego a maior das suas moedas.
Por isso gosto hoje da idéia de que tudo tenha dono. Simplesmente porque a hipocrisia só perde pra uma coisa no mundo: dinheiro.
A imagem acima é da NOSSA final. A nossa maneira de torcer e ver futebol. Somos sulamericanos, exportamos futebol para suprir a falta de talento do continente europeu. Somos os donos do futebol desde que o mundo é mundo e dificilmente vai mudar.
Europeus nos pagam para que joguemos para eles. Mas o “criadouro” é aqui. Futebol como é e como aprendemos a amar se joga ainda na América do Sul, infelizmente até menos no Brasil hoje. E é dele que precisamos para retomar nossa paixao aos níveis que já atingiram.
Não precisamos de teatros, fãs e contratações absurdas a preços impagáveis. Paga isso quem não produz, e não é o caso. Podemos ainda viver de futebol para torcedores. Não somos e nunca seremos europeus. Eles fazem do jeito que podem, é nossa obrigação nos aceitar culturalmente e fazer da nossa maneira.
Não somos menos. Somos diferentes.
E se tem algo que faz alguém menor é tentar ser o outro, não manter sua personalidade e assumi-la com clareza.
Somos sulamericanos. Amamos torcer no futebol, odiamos o adversário por 90 minutos, fazemos festa, pressão, cometemos exageros e somos menos organizados. Mas somos o futebol. O resto compra.
abs,
RicaPerrone