Futebol se joga sorrindo.
Se o seu time entra em campo de cara fechada, querendo “matar”, ou meramente para cumprir obrigação, ele não merece vencer.
E pouco me importa a tática, as questões técnicas e os erros de arbitragem. Time que sorri enquanto cria, que dá risada dos dribles que acerta e que comemora gols como crianças merece se classificar pra qualquer decisão.
Alegria! É lazer pra quem assiste, não só trabalho pra quem joga.
O contraste de Santos e São Paulo é constrangedor. Um time parece estar pagando pra estar ali, o outro sendo pago pra fazer o que não gostaria.
Um deles corre pra tentar fazer diferença e o outro se encolhe pra tentar evita-los. É um confronto desigual.
E mais curioso se torna na medida em que avaliamos ter mais qualidade o time que menos parece disposto a estar ali. Os que ganham mais são menos felizes.
Meninos, até os já vendidos, se divertem com a bola e nos divertem com sua obsessão pelo lance diferente. O óbvio parece não ser suficiente. E não é mesmo.
Um campeonato a menos pro time do São Paulo ter que entrar em campo. Ufa! Que alívio, hein? Tava “corrido” demais essa coisa de ter que entrar em campo, olhar pra milhares de fãs, correr 90 minutos e ainda ganhar algumas centenas de milhares de reais no fim do mes.
Pro Santos, que faz o que gosta, mais 2 jogos para buscar o “algo mais”.
Justo. O Peixe merecia essa vaga por decisão unanime dos jurados se necessário. O São Paulo a “demissão” do campeonato por justa causa.
abs,
RicaPerrone