Foi no sufoco, verdade. O time não fez uma grande partida, também é verdade. Mas o SPFC mostrou uma coisa hoje, especialmente no primeiro tempo, que há algum tempo não mostrava, e isso merece atenção.
É fácil ter um time grande, experiente e só com jogadores experimentados. O duro é meter molecada, ter que montar tudo do começo e apostar em nomes não consagrados.
Baresi tem errado, mas hoje, sem muita escolha, meteu um time leve em campo. O SPFC fez um bom primeiro tempo, mesmo desorganizado e fora de ritmo, o time tentou jogar pelo chão, tentou o drible, a jogada individual.
Gostei muito, pois há anos o time tem o vício muricystico de só tentar levantar a bola ou resolver em 2 passes.
Hoje não. Veloz, o time driblou, buscou, pressionou o primeiro tempo todo. Não deu pra abrir, foi só 1×0, mas valeu por isso.
Quando voltou, levou o empate. E aí pesa pra caramba o emocional da garotada. O time sentiu, ficou nervoso e só conseguiu relaxar quando fez o gol da vitória com Dagoberto.
Está longe do ideal, é nítido. Mas há melhorias.
A equipe teve postura menos covarde, abriu pro jogo, buscou o segundo ganhando por 1×0, não ficou fechadinho e teve alternativas.
O segundo tempo credito ao emocional.
E notem que, depois de alguns anos com aquela filosofia idiota de que “tem que ter jogador grande, alto, forte”, o time entrou cheio de nanicos, como em 2005, e o time conseguiu um perfil diferente de jogo.
Como cresce o Junior Cesar nessa formação. Como melhora o jogo com Marcelinho. E o Jorge Wagner, que é muito mais jogador que o Richarlyson, é meia. Tem que ser mantido. Não voa, não está em ótima fase, mas é melhor que o “magico da camisa 20”.
Vitória suada, sofrida, mas com alguns pontos positivos a serem observados.
O Tricolor estava precisando.
abs,
RicaPerrone