São Paulo

Tanto faz

40 minutos, segundo tempo. Um golzinho e o São Paulo avança a final da Copa do Brasil, título que não tem.  Joga contra o Coxa, pra mim o décimo terceiro dos grandes. Tem mais time, mais talentos individuais e pode achar este gol.

Como em qualquer partida de futebol normal, estes últimos 5 minutos são de forte pressão e desespero. Bolas na área, sufoco, abafa e até goleiro atacando em bola parada.

No Sào Paulo, com um time que “tanto faz”, não. Foram 5 minutos de enorme tranquilidade onde o Coxa tocava e esperava acabar. Nenhum carrinho desesperado, nenhuma tentativa alucinada de retomar a bola, nem mesmo um momento de abafa.

O time que “tanto faz” perdia de novo um mata-mata, com a mesmíssima cara de “tanto faz” que o acompanha há anos.

Iludido por falsos ídolos o sãopaulino vibraria se aos 44 Luis Fabiano desse um pontapé no adversário e fosse expulso. Diriam: “Esse tem vergonha na cara”.  Na real nem seu pontapé no adversário e nem no gol resolvem este tipo de situacão.

Leão inventou, mexeu mal, mas mexeu. Aquelas alterações que nunca vão dar certo, mas se der, é vitória do técnico. Ele não sabe ser parte de uma vitória. Ele precisa ser o principal ponto da vitória.

Não foi, e na derrota a culpa é do João, do Pedro, do campo, da bola, do juiz…menos dele.

O time da diretoria pop-star, do técnico que se acha Deus, do time que “tanto faz”.

Adivinha? Tá fora, de novo.

Porque será?

abs,
RicaPerrone

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