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Trem-bala a fim de título

Termina o jogo no Morumbi. O Vasco vence o São Paulo por 2×0, sem ser sequer ameaçado no segundo tempo.  Longe de dar um show de bola, o campeão da Copa do Brasil deu, ao menos, uma lição de grandeza.

Não me refiro ao jogo. Me refiro a postura do Vasco no Brasileirão. Enquanto a maioria faria de uma vaga na Libertadores um objetivo maior que um título, os comandados de Ricardo Gomes se negam e buscam algo maior.

Hoje, no Morumbi, não venceu o time que mais buscou o gol, nem mesmo o que melhor se postou na partida. Venceu o time que queria mais a vitória e que teve um jogador afim de ser diferente.

Dedé desmontou o ataque do São Paulo, deu aula de posicionamento e impediu as jogadas rápidas do Tricolor quando elas começavam, não onde não dava mais.

Posicionamento defensivo, tentando embolar tudo no meio e sair nos contra-golpes. Funcionou, mesmo não sendo tão a cara do Vasco campeão da Copa do Brasil.

Mas, se quinta-feira o Vasco empatou um jogo que merecia ganhar pela postura que teve, hoje venceu e talvez nem tivesse tido volume pra isso.

A questão é que do outro lado tem 2 equívocos que travam o SPFC e tendem a piorar: Rivaldo e Adílson Batista.

Um porque é o “argumento” contra o Carpegiani, mas que desde que entrou rola a bola de lado e ganha aplausos por nada.

O outro porque é fraco. Todos sabem disso, menos o Juvenal. Contrataram o “Belo” pra reger orquestra.

Não rola.

Olho no trem-bala da Colina. Se quiser, briga.

Resultado normal. Os anormais foram os do meio de semana, não hoje.

abs,
RicaPerrone

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