Um brinde às prostitutas!
Sim, copo no alto, “tim tim” pra elas, as prostitutas! Tão perseguidas, julgadas e humilhadas mas jamais reconhecidas pelo caráter que as acompanha.
É honesto e corajoso dizer que faz por dinheiro, que quer apenas uns trocados e que não fará “amor” com ninguém. Você sabe o que comprou, levará exatamente o que te venderam.
Ele não te ama, não liga, não é “sua”, mas também não prometeu ser. Se questionada sobre sua vida, dirá que é uma garota de programa num dia mais gentil, “puta” quando mais objetiva.
Puta, prostituta ou garota de programa, seja lá qual for o nome, sabemos de quem estamos falando.
Pior são as vadias.
Aquelas que não tem coragem de assumir a condição de puta e, mesmo assim, fazem o que fazem pelo mesmo fim: dinheiro.
Estas, bem piores, dizem amar. Fazem promessas, parecem diferentes e, de fato, são. É preciso ser bem diferente para se passar pelo que não é, mentir sobre tudo que faz e não poder assumir sequer suas reais intenções.
Vadia é aquela menina que aos 17 faz uma baita bobagem e você tolera, afinal, é só uma garotinha. Aos 25, repete. Aos 30, segue jurando amor e devolvendo traição. Bebe, vai as baladas, chega em casa sem condições e te jura que não se importa com dinheiro, afinal, “é amor”.
Amor que ela sentiu pelo primeiro namorado e pelos outros 20, todos enganados, diga-se.
Um dia você a chama pra conversar e ela manda sua irmã. Olho no olho com ela não funciona, é preciso mandar recadinho. A irmã diz que a relação vai mal, que você precisa melhorar.
Em casa, com ela, nada de queixas. Ela até diz que “tudo vai passar” e que “estamos juntos nessa hora difícil”. E assim, seduzido por um corpo escultural e uma roupinha curta, você engole e acredita.
Não tem motivos pra acreditar, mas acredita. Afinal, ela é gostosa.
Sim, você é um idiota! Mas não pode falar nada, até porque também dá seus pulinhos fora da cerca.
A vadia finge que te ama, a puta não.
A prostituta faz o que você pediu dela, cobra e sai. A vadia faz, te enrola, mente e fica.
Até que um dia ela sai da sua vida e tenta levar tudo que é seu, normalmente algo 10 vezes maior do que o que de fato era devido.
E assim os contos de fadas terminam.
E nós, otários apaixonados e facilmente seduzidos por um par de coxas, seguimos valorizando as vadias.
Erramos. Honestas são as putas. Elas dizem o que são, avisam quanto vai ser antes de começar e se você não receber o que “comprou”, não paga.
A vadia não. Essa finge estar tudo bem, faz tudo pela metade mas jura “amor”. Até que no final ela mostra a cara e você descobre que pagou a prestação e com juros por algo igualzinho a puta, só que com carinha de santa.
O burro é você.
Ainda assim, um brinde as putas! Ao caráter de quem mostra ser quem é desde o começo.
abs,
RicaPerrone