Normalmente quem inventa gol no fim naqueles “abafas” na base do “Deus me livre” são eles. Nós, que não temos a vocação pra jogar esse esporte parecido com futebol que eles jogam, raramente decidimos jogos dessa forma.
Mas ontem o Cruzeiro foi sabendo o que queria fazer. Teve chances, sofreu perigo, um jogo aberto, bom de assistir, com cara de decisão. Enquanto o River Plate procurava uma forma de marcar seu gol, o Cruzeiro insistia na mesma que determinaram antes do jogo.
No quadro ao lado você vê a saída de bola do Cruzeiro no jogo. Sempre forçando pro lado esquerdo. Como se soubesse que seria por ali.
A jogada se repete insistentemente até que no final sobra pro Marquinhos fazer o gol da vitória.
Eu não tenho nem metade desse medo do River que se coloca por aí. Ao contrário do Boca, o River Plate é um time pipoqueiro que tem aproveitamento fraco em Libertadores.
Jogou 31, ganhou 2. O Cruzeiro mesmo jogou metade (15) e ganhou as mesmas 2.
Não estamos falando de um bicho papão, mas sim do time que carregado pelo Boca se torna a segunda potência da Argentina.
O Cruzeiro é mais time, mais forte em Libertadores, maior e tem a vantagem agora. Basta ser inteligente e estará na semifinal.
abs,
RicaPerrone