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Vacilo geral

Da torcida ao treinador, do goleiro ao centroavante, o Fogão vacilou feio nesta quarta-feira.  Tudo foi conduzido de forma errada e quando resolveram consertar, mesmo achando a forma, ainda assim não houve equilibrio.

A torcida vaiou antes do jogo começar praticamente. Tá errado. Não importa se o cara é ruim ou se ele está mal ha 10 rodadas. Hoje, num mata-mata, não é o melhor momento para expor toda raiva contida do sujeito. Pelo menos não com 5 minutos do primeiro tempo.

O técnico se irritou, reclamou com a torcida. O time sentiu, ficou 25 minutos olhando o Avaí brincar de ser grande em cima do Fogão, que agia como nanico até então.

Tomou 2, a torcida piorou a cobrança, mas, na condição de Avaí, ou seja, nada a perder e com a vaca já no brejo, o Botafogo foi lá e reagiu. Empatou, saiu vaiado ainda assim.

Na volta, ao invés de continuar a pressão e virar, o tal “medo de perder” volta e o time pára a pressão. Jogo morno, poucas chances, jogadas repetidas e o empate se mantém.

Melhor que perder, mas é um resultado ruim num torneio que considera gols fora.

O Botafogo não tem meias pra criar, não tinha torcida pra empurrar, não tem padrão de jogo pra empolgar. Não tinha muito, mas tem o suficiente pra ganhar, em casa, do Avaí. Não fez, e teve chances.

O que o Fogão mais tinha de “diferente” do Avaí era a camisa. Quando a colocou na frente, foi buscar e mandou no jogo.

Quando é que o Botafogo vai aprender a lidar com a condição de “favorito” num mata-mata?

Tá na hora dessa camisa colocar mais medo no adversário do que no próprio time.

abs,
RicaPerrone

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