Vai entender…
Quando o Fluminense “perdeu” Muricy convidou o desconhecido Gilson Kleina. Técnico da Ponte Preta, teria aceitado e em seguida recusado, sendo convencido a ficar pela diretoria do clube.
Alguem que conhecemos também fez isso outro dia. Aceita, a diretoria manda ficar sob pena de multa, ele fica e diz que foi “exemplo”. Eu chamo de outra coisa, mas cada um, cada um.
Kleina é técnico de futebol ha 10 anos. Neste período dirigiu times pequenos e mais nada. Em seu curriculo tem um título alagoano, que convenhamos… Bom, deixa pra lá.
Um belo dia o campeão brasileiro chama o sujeito e dá uma chance de, em 2 meses, disputando neste período algumas decisões, ele ganhar um troco e poder mostrar serviço.
Ele não vai. Porque a Ponte é mais segura, porque tem “palavra”, etc.
É legal. Bonito, etc. Respeito, juro! Quem sou eu pra duvidar da boa intenção de alguém? Mas… esse papo de “aceito”, e depois “não aceito mais”, me soa como leilão, média, medo, qualquer coisa. Menos uma questão de “valores” e “principios”.
Quem quer dizer “não”, diz de uma vez.
É claro que se você for a uma casa da luz vermelha, olhar, não gostar de nada e voltar pra casa, em tese, você é fiel. Mas… você saiu de casa pra ser?
Kleina optou por ficar na Ponte e agora ficará de férias se preparando pra série B, onde fatalmente não será notado, a não ser que conquiste o título, o que não parece ser um caminho muito provável pro time que vimos hoje em campo.
A vida lhe convidou: Dois meses de Flu e você vira Gilson Kleina! Preferiu continuar sendo “Gilson Quem”?
A vida é feita de escolhas.
Eu disse na época, repito agora, coberto de razão pelos fatos. 2 meses de Fluminense podem dar o mesmo valor de mercado que 10 anos de Ponte Preta.
Faltam 9.
abs,
RicaPerrone