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Validando o “roubo”

O juiz ruim não tem culpa de ser ruim. É como o jogador que não sabe chutar. A culpa é de quem o coloca ali, não da sua natureza pouco apta para tal.

O lance do Palmeiras e Cruzeiro ontem é absolutamente simples. Aos 52 minutos uma bola muda a história do campeonato e dá ao Palmeiras o empate. Há dúvidas. E se há, e pela importância do lance, o que custa ao árbitro parar a jogada e pedir ajuda?

A mais básica regra do VAR é essa. Em lances decisivos, usamos a tecnologia para tal. Segundos depois ele encerrou o jogo.

Se eu achei falta? Não. Não achei. Mas isso não tem a menor importância.

Na medida em que muitos dizem que foi e outros que não, é dever do árbitro ter em suas mãos todas as possibilidades para evitar o erro.

Disse na Copa e repito: o VAR é maravilhoso, mas se mal usado ele valida o “roubo”.

No imaginário do torcedor o futebol se sustenta pelo “porém” do árbitro não ter visto. A partir do momento que ele se nega a ver, você não diz mais pro torcedor que foi erro.

Ou usa-se isso pro bem ou não usa. Se há lance mais claro para o VAR (seja ele pra validar o gol ou anular) do que esse aos 52 minutos e com bola parada na sequência, eu desconheço.

abs,
RicaPerrone

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