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Fluminense

E a bola puniu…

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E o Fluzão segue sua incrível jogada de marketing desde 2008. Patrocinado por um plano de saúde, manda seus torcedores pro pronto socorro todo final de semana. As vezes pela dor, as vezes pelo amor. Mas quase sempre por uma parceria pouco provável firmada em algum momento daquela Libertadores e que até hoje se mantém.

Fluminense e o Impossível. Um caso de amor sem hora pra terminar, mas cheio de história pra contar.

Hoje, diante de seu traidor, era dia de vingança. O torcedor tricolor queria os três pontos, é claro! Mas acima disso queria poder vencer e dizer para um sujeito do outro lado que não, não foi ele. Foi o Fluminense o campeão de 2010.

Dizer através de uma vitória que é possível brigar pelo título sem ele. Que o Fluzão se faz gigante por si só, sem precisar de nenhum salvador da pátria pra isso.

E foi dito com doses de crueldade.

Se a lição era pela força do time, foi dada. Se era pra tirar o Santos da briga pelo caneco, idem.

Mas não era só isso. Tratava-se de “exemplo pros filhos”, lembra?

E os nossos filhos merecem saber que não se desiste nunca. Merecem e devem aprender que não se subestima um gigante enquanto ele ainda respirar.

Nossos filhos ouvem dizer que a bola pune, mas é bom que eles saibam que nem sempre ela acerta o alvo.

Hoje, acertou.

Porque mesmo com Neymar em tarde inspirada, o Santos não pode aceitar ir ao Japão refém da esperança de uma jogada do craque. É preciso mais, é preciso ousar e agredir.

Palavras que não constam em um certo dicionário.

Dicionário que não consta, também, sequer “palavra”.

O torcedor do Flu aceitaria qualquer coisa neste campeonato, menos ver Muricy ganhar este jogo no Rio de Janeiro e “tirar” o Fluzão da briga pelo título.

Seria um atestado de “Sem mim, não dá”.  E mesmo que não fosse, ele faria parecer .

Quando Digão, jogador ignorado por Muricy fez falta em Renteria, aposta do mesmo, e foi expulso, tudo caminhava para uma noite de consagração.

Ele teria afastado o zagueiro violento que bateu no jogador que ele mandou trazer e que, em seguida, empataria a partida.

Muricy vencia, sozinho, uma multidão de torcedores que nunca engoliram a “pipocada” do professor.

E quando nada mais indicava outro final, surge uma bola parada, um zagueiro sem grande técnica e um gol de cabeça.

Marca registrada de Muricy e todo seu pragmatismo, agora contra ele.

E aí sim, enquanto o time se atirava no chão comemorando a vida no campeonato, o torcedor saboreava a mais doce vingança.

O Santos está fora da briga. O Fluminense, sem Muricy, mais firme do que nunca.

Dizem que “a bola pune”.

Então… puniu.

abs,
RicaPerrone 

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Atlético MG

Saldo de compra e venda dos últimos 10 anos

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Nos últimos 10 anos os grandes clubes do Brasil alternaram momentos. Alguns em profunda crise, outros nadando em ouro, mas todos ainda tendo nas receitas de jovens uma grande parte do seu faturamento.

E portanto, considerando as temporadas 14/15 até a 23/24, fizemos um balanço de acordo com os dados do Transfermark sobre o fluxo de compra e venda de jogadores de cada um dos 12 grandes.

Claro que existem salários, luvas, “compras” sem repasse ao ex-clube por fim de contrato. Mas aqui consta apenas o que é valor final e oficial.

Quanto seu clube comprou e vendeu nos últimos 10 anos?

Algumas curiosidades sobre:

  • O Fluxo de compra e venda do Grêmio, somado a resultados, nos últimos 10 anos é muito bom.
  • O Fluminense segue vendendo suas jóias e comprando pouco tendo recentemente conquistado títulos em 2023.
  • O Flamengo é uma máquina de ganhar e gastar.
  • O Botafogo tem uma divisão de base terrível. Não gera quase nada ao clube.
  • O investimento do Vasco foi quase todo feito em 22/23.
  • A temporada de maior gasto foi a do Flamengo de 19/20, com 250 milhões em contratações.
  • A maior janela de vendas também foi do Flamengo em 18/19 com 483 milhões de reais.
  • Nenhum dos 12 grandes comprou mais do que vendeu no saldo dos últimos 10 anos.

Rica Perrone

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Fluminense

Que mundo é esse?

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Eu ainda não sei se me choca mais a repercussão ou o fato. O garotinho de 8 anos, o Gui, vascaíno fanático, cantou o hino do Flu com o título. E foi xingado e cobrado nas redes sociais.

Que o mundo tá perdido a gente sabe. Mas uma criança de 8 anos ser cobrada por postura de torcedor?

Até entendo a zoeira de “porra, Gui! Aí não!”, ok! Educativo até. Mas ofender o moleque, a família dele, por isso?

Fosse um adulto, juro que eu entenderia. Pode até torcer pro rival se quiser mas cantar o hino e comemorar já é demais. Mas ele tem OITO anos!

Na moral. Tão cobrando com ofensas postura de torcedor de um menino de 8 anos.

Quem é mais infantil?

RicaPerrone

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Fluminense

FIFA, você odeia futebol!

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Futebol é o que é porque não temos controle sobre ele.

E quando digo isso não me refiro ao placar, mas ao que ele causa em nós.

Perdemos a linha, o controle, a postura, a razão. O jogo, as vezes. Mas o que nos encanta é que esse negócio iguala o mundo. O rico, o mendigo, o branco, o preto, na arquibancada, são apenas “a torcida do…”.

E tudo isso está latente na nossa cara essa semana quando olhamos pra um torcedor do Fluminense. É lindamente constrangedor ver os olhos marejados de um adulto de 50 anos quando se fala na decisão.

Em 2005 o Tinga fez no meu SPFC o gol do título do Internacional. Era, até aquele momento, o gol mais importante da história do clube. Ele fica cego, sai gritando, tira a camisa, e é expulso.

É regra. Mas é a regra mais imbecil de todas elas.

Ela basicamente diz que você não pode mais perder o controle emocional positivamente, mesmo que isso seja absolutamente jusfificavel e alimente no torcedor o que há de mais bonito no futebol.

Que tipo de engravatado imbecil estipulou qual a sua reação aceitável ao entrar pra história do mundo em 3 segundos?

Kennedy fez o gol do título do Fluminense. O gol que o clube espera ha mais de 100 anos. Maracanã lotado, o garoto vindo de uma carreira conturbada, prorrogação, contra argentino.

Foi pra galera. E foi lindo!

Expulso!

Ok, o juiz está só cumprindo a regra. Mas regra é ausencia de bom senso. E bom senso sobrepõe regras.

Ele teve a mesma punição de quem deu um tapa na cara do outro jogador, e maior do que quem parou um contra ataque com uma falta dura no tornozelo do atacante.

Como você limita o gozo? Como você pode estipular o prazer alheio? Quem é o idiota de terno e gravata que já fez um gol na vida pra poder limitar aqueles segundos após o som da bola tocando a rede?

A FIFA parece cada dia mais esfriar o futebol a troco de que os seus (UEFA) levem mais e mais vantagem. Quanto mais emotivo for o jogo, pior pra eles. Quanto mais frio, melhor.

Junto dela vem governos, federações e outras entidades estúpidas que não entendem nada sobre o que estão organizando. Não pode beber, não pode bandeira, não pode sinalizador, não pode nem torcida adversária em alguns lugares.

O que vai sobrar de nós se nada fizermos?

Uma final única em Miami, sem alcool, com Cheerleaders pulando organizadamente atrás dos gols enquanto aplaudimos escanteios?

Pelo amor de Deus! A expulsão do Kennedy é o maior insulto ao futebol que pode existir.

E pior: tá na regra.

RicaPerrone

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