Os dias do Galo
Ontem, sábado, uma turma de torcedores do Atlético MG se reuniu para assistir aos filmes da Libertadores numa sala em Copacabana. Era a “Cariogalo” fazendo barulho na zona sul do Rio de Janeiro sem mais nem menos, criando, exibindo e celebrando “O dia do Galo”.
Por algum motivo não muito claro, o Maracanã hoje não recebeu os tricolores para um duelo decisivo no Brasileirão. E decisão é uma palavra que não anda ao lado de Ronaldinho, mas acompanha o Galo há uns bons anos já.
Com considerável superioridade tática desde o começo o resultado do jogo foi construído e não achado. Algo que também não é muito claro pro Fluminense, que tem encontrado gols em lances individuais há meses, sem conseguir uma formação consistente e um futebol convincente.
Aqui, no Maracanã de ninguém, o Galo festejou seu segundo dia no Rio. E mais uma vez separou situações que costumam decidir campeonatos.
O que acredita e o que espera a final pra aparecer. O que joga como time e o time que joga pra alguns. O que sabe o que fazer com a bola e o que sabe apenas como retoma-la.
O Galo não é mais time do que o Fluminense no papel. Mas é, hoje, muito mais forte, bem treinado e amparado por sua torcida.
Vitória incontestável de quem acredita em milagres e as vezes os faz. Contra quem anda acreditando em conto de fadas.
abs,
RicaPerrone