Mídia: a “piranha” do mundo
Jamais condenaria uma escola de samba por ter em seus componentes pessoas imbecis e de caráter duvidoso. Condenaria a Peruche caso ela não tivesse “atirado” este ser sem escrupulos pelo portão da avenida sem dó. Aí sim, a escola estaria errada.
“Precisava do empurrão?”. Não! Precisar, não precisa. Mas diante dos fatos, do momento e das consequências, ela deveria agradecer o empurrão. Qualquer tapa na cara ali estaria num contexto no mínimo compreensível.
Uma mulher sem nada a perder e sem talento algum pra ser nada na vida resolve que quer mídia. A mídia, piranha mais fácil de ser conquistada no mundo, assiste a uma “ninguém” tentar ser alguém e ser devidamente expulsa pelos reais donos da festa.
Em menos de 24 horas seu nome é propagado, sua vida ganha cobertura na capa do maior portal da maior empresa de mídia da América latina e então temos uma nova celebridade.
Não vou citar seu nome. Eu trabalhei pra ter audiência no que escrevo e não darei pra quem usa o esforço honesto de milhares de pessoas de uma comunidade pra tentar aparecer mostrando as tetas. Sim, tetas! É o que ela tem.
Hoje ela ganha notícia pelo que come, pelo que faz, onde vai, e cada post seu é uma “declaração”.
Eu não sei exatamente o que vai acontecer com essa nova “sem vergonha” que conquistou a mídia. Mas não preciso ser genial pra notar o que tem acontecido com a mídia, seus veiculos falidos e cada dia mais apavorados com o entretenimento e a informação gerada paralelamente por meio de gente que nem estudou pra isso.
E então eu pergunto: Precisa estudar pra se propor a isso?
abs,
RicaPerrone