Nunca seremos!
Sabe quando eu digo que o futebol brasileiro jamais será o que esperamos meramente por ter um sistema que impede isso? É do que estou falando quando o presidente do Fluminense decide, em fevereiro, com um time todo contratado para a temporada, desmontar o comando do futebol.
Porque?
Porque tem eleição, porque é de fato um puta argumento. Mas e o Simone? Porque não funcionou? De fato, embora eu entenda diversas decisões tomadas pela dupla, o resultado não é bom.
Mas então, meu santo Deus, demita em dezembro e comece o ano preparando algo pra temporada.
“Ha algum tempo tenho essa idéia de tirar o Mário”. Porra, Peter! O cara que contrata, que escolhe jogador, que demite treinador você afasta em dezembro, não no segundo mes do ano.
Porque?
Porque tem eleição. E se não tivesse, talvez Mário e Peter estivessem falando a mesma lingua em busca de prioridades que não fosse um time urgente para ser campeão.
Os treinadores testados deram errado. Se eu escolher 3 ou 4 gerentes pro meu setor e nenhum der jeito, o diretor que cai. O afastamento do Simone e do Mário, por questões técnicas, não é absurdo. É uma escolha.
Mas em fevereiro, Peter?
Errados estão todos. Mário em realmente ser o responsável pelo futebol em ano de eleição. Há conflito de interesses e, sim, faz sentido o argumento do Peter.
Simone porque como dirigente do futebol está apresentando resultados ruins em cima de apostas que eles ousaram e que a grande maioria não respondeu.
E o Peter em fazer tudo isso em fevereiro com o trabalho em andamento e não em dezembro quando poderia, de fato, mudar os rumos com calma e sem tantos feridos.
Essa zorra chama-se Clube de futebol sem dono, como são todos os times brasileiros em pleno 2016 onde o futebol é um negócio globalizado e pra nós ainda uma simples paixão.
Não tem saída. Estatutariamente, somos uma bagunça.
abs,
RicaPerrone