Para tricolores, vascaínos e torcedores do Celta não precisa apresentar. Para a nova geração talvez seja mais fácil dizer que houve um “Pogba” sem grife há 20 anos e que por falta de sorte, juizo ou algo que não sabemos, nunca se tornou o “oito” da seleção.
Nosso futebol é cheio desses caras. Era muito craque pra pouca camisa amarela. Vágner foi um cometa que passa, some e te faz questionar do porque foi tão rápido.
Do Santos a Roma, da Roma ao Vasco e daquela lateral direita campeã da Libertadores ao São Paulo que quase ganhou a Copa do Brasil.
Virou volante. E que puta volante.
Técnico, com chegada, passe e visão de jogo. Não era um tocador de lado embora pudesse em sua função na época. Na semifinal contra o Atlético no Morumbi me lembro que com 3×0 no placar a torcida do São Paulo gritava “Fica Vágner” com uma força surreal para um não ídolo.
Era premonição. Sem ele não daria. E não deu.
Foi pro Celta, se firmou lá. Voltou pro Galo, não jogou praticamente e encerrou cedo.
Vágner é meu #TBT de hoje. E o #TBT é um alvará pra saudosismo.
Se era um jogador de seleção?
Depende. Qual?
A de hoje? Amarrado.
RicaPerrone