A sorte do Eurico é trabalhar no futebol
O futebol é a única maneira que o ser humano encontrou para levar pessoas ruins ao sucesso absoluto e ótimos profissionais ao fiasco completo.
Eurico Miranda, em outro setor, seria limado aos 25 anos. No futebol, pela bola ir entrando as vezes, foi se perpetuando e, literalmente, tomou um clube pra ele. Na base do “quem falou que a boca é sua?”, o dirigente que em 1995 era ultrapassado voltou em 2015. Imagine o saldo.
Aos berros, fez o “respeito voltar”. Aliás, aos berros impõe seu cargo, sua tentativa desesperada de ainda existir como um pilar do futebol brasileiro. Eurico foi engolido pelo tempo, mas mesmo soterrado não tira o terno, não apaga o charuto e não percebe que ninguém mais o enxerga como uma ameaça.
A não ser o vascaíno, é claro. Esse foi ameaçado, amordaçado e sequestrado. Ainda está sob sequestro, diga-se.
Cristovão caiu. E a sorte do Eurico Miranda é poder fazer isso. Já pensou se houvesse uma forma de demitir dirigentes? Mas não há. Ele vai cumprir seu mandato e trocar de culpado toda vez que o futebol lhe cobrar resultados.
E com o “agravante” que faz ele ainda transitar no futebol com “propriedade”: as vezes a bola entra.
E se amanhã um treinador entrar, fechar o time e começar a ganhar, “o respeito voltou, ponto.”.
Se não, ele muda. E se não quiser reconhecer o erro, é “racismo”, “perseguição”, qualquer baboseira que ele acha que em pleno 2017 sairá no jornal de amanhã e não haverá retorno.
Cristovão é fraco. Mas é a melhor coisa que o Eurico podia ter nas mãos hoje. Alguém pra carregar a culpa pra fora do clube.
abs,
RicaPerrone