Acordando pra vida
Esta de azul é a melhor seleção do mundo em todos os tempos se excluirmos a indiscutível.
Os meninos de amarelo que correm pelas ruas atrás de onibus, esgotando ingressos e gritando nas ruas há 2 semanas são os novos brasileiros que “nem ligam pra seleção”, segundo os que acham que o mundo é um twitter.
Oscar é o meia mais promissor do futebol mundial. Neymar, o jovem mais cobiçado jogador do planeta. Marcelo e Daniel são os melhores do mundo em sua posição, assim como Thiago Silva e David Luiz.
O técnico é o maior especialista em mata-mata que o futebol já conheceu.
E o resultado é bastante natural, apesar de imprevisível por quem torce pro jacaré em filme do Tarzan.
A seleção brasileira tem um grande time, como sempre teve. Pronto, em evolução, caindo aos pedaços ou não, é favorita por existir.
A tentativa desesperada de procurar no Barueri um novo grande, na Espanha a nova “escola de futebol bonito” por uma geração e menosprezar uma história de 100 anos em troca de agradar os azedinhos do twitter é inconsequente e gera constrangimento.
O time da Espanha é do caralho. A seleção da Espanha é uma seleção média. E pra ser Itália precisa de umas 6 gerações. Para alguns, nem precisa, já são.
O time que causava risada agora faz sorrir. E quem achou que iria rir agora tá preocupado.
Eu não sou arrogante de achar que a seleção brasileira tenha que ganhar de todos. Quem a trata assim são curiosamente os que acham que ela não é a maior de todas. No mínimo estranho.
Alemanha, Itália, Brasil, Uruguai, Holanda, França, Inglaterra e hoje a Espanha são seleções que não entram em campo como azarão.
A diferença é que a nossa entra como favorita.
Não sei se vamos ganhar a Copa das Confederações. Enquanto essa possibilidade aumenta, junto nascem as mentiras sobre a saida da Itália do torneio, a retirada da FIFA entre outros que podem tentar minimizar o bom futebol com problemas e mais problemas, mesmo que inventados com má fé.
Não ganhamos nada! Só o maior clássico do planeta. E de goleada.
abs,
RicaPerrone