Com raiva é mais gostoso
Que graça teria bater no pobre Nacional de Potosí? Nem 7 mil pessoas quiseram ver porque sabiam que o Flu venceria. Mas ninguém previa que seria com tanta raiva.
Tem jogos que, não pela importância ou pelo adversário, mas pelas circunstancias em 90 minutos vão nos dando raiva. Ontem o Fluminense entrou em campo pra bater em bêbado e acabou espancando um sóbrio muito do sem vergonha.
O Nacional não queria jogar bola. Time irritante, covarde, 90 minutos de cera e pontapés. O juiz pior ainda. Permitiu, não controlou o jogo e conseguiu deixar o time do Fluminense com vontade digna de decisão, tamanha raiva que foi sendo gerada pelo cenário.
Foi no mínimo divertido. Um jogo de importância baixa virando sangue nos olhos dos jogadores e da torcida, que entenderam a partida como uma guerra em determinado momento e a venceram com sobras.
Os gols comemorados como Copa. E o que não entrou do Pablo Dyego, mais lamentado ainda. O Maracanã merecia aquele gol.
Na altitude eles vão correr. O Flu tem todo alvará do mundo para se jogar no chão, fazer cera, evitar o jogo e até retribuir umas faltas desnecessárias. Nosso mal é ser sempre o otário da América do Sul.
Se pode, então faça também. É uma pena que o juiz permita, e sempre contra nós. Mas nós também sabemos “não jogar” quando preciso.
Jogar é que a gente sabe mais que os outros.
abs,
RicaPerrone