Eu entendo as criticas a seleção, a má fase, a desconfiança. Acho legítimo dizer que a atual campeã do mundo, que tem como base um time que joga junto e treina todo dia é uma das favoritas.
Não acho sequer razoável escolher um favorito a um torneio de seleções que o Brasil participe que não seja ele. Menos ainda em casa.
Surpreso? Não deveria.
“Ah, é o Japão”. E…?
A seleção jogou bem, venceu, convenceu. Saiu aplaudida, como entrou.
Desencana, azedinho. Não rolou. Desde cedo a pivetada tava na rua com a camisa do Brasil, todos vendo o jogo as 16h. Tive o prazer de passar pela periferia do Rio no final do jogo.
Vi turmas reunidas, camisas, bandeiras e muita festa.
Eles ligam. O povo liga.
Você, não sei. Mas o povo liga.
E o Brasil não precisa de crachas para dizer a que veio e onde pode ir.
A bola é nossa. E se não fosse, tomaríamos deles.
Os favoritos somos nós. Com Hulk, sem Hulk. Com Felipão, Mano ou Roth. A seleção Brasileira tem a camisa de futebol mais pesada do mundo e não é uma má fase que muda isso.
Acostumem-se com a idéia. Se perdermos para a Itália é parte do jogo. Pra Espanha, é novidade. Pro Uruguai, rivalidade.
Se qualquer um deles perder pra nós, é a lógica.
abs,
RicaPerrone
